domingo, 31 de maio de 2015

Robot impressiona a saltar obstáculos

O MIT está presentemente a desenvolver um robot capaz de detetar obstáculos e ultrapassá-los saltando.
No vídeo revelado sobre o projeto 'Cheetah' pode ver-se o robot a saltar com facilidade obstáculos com alturas até 40 cm.
É de esperar que continuem a ser feitos ajustes e adicionadas capacidades neste projeto a ser financiado pela DARPA.

Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 30 de maio de 2015

Primeira televisão para colar na parede

A LG revelou uma televisão com tecnologia OLED, de espessura reduzida – 0,97 milímetros apenas – e que se pode colar na parede. O protótipo de 55 polegadas (139,7cm de diagonal) e 1,9 quilos de peso ainda vai demorar a chegar ao mercado, mas já mostra a vontade da marca em inovar para além dos ecrãs finos e curvos. Na parte de trás, esta televisão OLED tem uma banda magnética que permite colar o equipamento à parede. A novidade foi apresentada na semana passada, na Coreia do Sul. No mesmo evento, Yeo Sang-deog responsável na marca pelo desenvolvimento de dispositivos OLED adiantou que a LG prevê vender este ano 600 mil unidades com esta tecnologia e 1,5 milhões em 2016.

Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Apague ficheiros para sempre no computador

Tem ficheiros no seu computador que quer destruir completamente? Não basta mandá-los para a 'Reciclagem' no ambiente de trabalho. O chamado 'caixote do lixo' apenas remove o ficheiro do computador. Mesmo que esvazie a Reciclagem, o documento continua lá, só o caminho virtual para lá chegar é que é apagado. O ficheiro continua guardado no disco, apenas está numa zona de acesso mais difícil. Há várias formas fáceis e eficientes de se livrar de ficheiros e todas elas envolvem regravar com outros dados, como se fosse rabiscar sobre as palavras já escritas num pedaço de papel. Soluções para o problema O Eraser é uma ferramenta gratuita que lhe permite localizar ficheiros específicos no seu Windows e substituí-los antes de apagar o diretório. Assim que for instalado, o Eraser pode ser utilizando ao clicar com o botão direito do rato no ficheiro em causa, escolher o ícone do Eraser e selecionar a opçãp 'erase'. Se se sentir mais confortável, pode substituir o ficheiro várias vezes, para garantir que ele é mesmo eliminado. O CCleaner serve para eliminar áreas específicas e aplicações do seu computador, como um motor de busca, uma pasta ou mesmo esvaziar o espaço de ficheiros apagados que não foram eliminados de forma correta inicialmente. Se o seu equipamento for Apple, opte pelo Security Empty Trash. Apagar ficheiros num computador desta marca, de forma segura, faz-se através do caixote do lixo. Arraste os ficheiros que quer apagar para o lixo e depois siga os passos Procurar > Esvaziar lixo de forma segura. E já está. Também pode apagar o seu disco inteiro com a app Disk Utility, ao escolher a opção "Apagar" e depois clicar em "Opções de segurança".

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 26 de maio de 2015

Doentes vão poder tratar depressão através do smartphone

A partir de setembro, os utentes do Serviço Nacional de Saúde com depressão ligeira a moderada vão poder contar com uma plataforma digital de autoajuda prescrita pelo médico de família para combater a doença e prevenir o suicídio.
Esta plataforma, que faz parte de um projeto da EUTIMIA – representante em Portugal da Aliança Europeia contra a Depressão em Portugal, será apresentada na quarta-feira.
Trata-se de uma ferramenta cognitiva comportamental, por módulos, que as pessoas utilizam quando é prescrita pelo médico de família, e que depois é guiada pelo próprio médico de família ou enfermeiro ou psicólogo dos cuidados de saúde primários, que trabalham em equipa, explicou à Lusa o psiquiatra Ricardo Gusmão, dirigente da EUTIMIA.
A plataforma tem oito módulos, o que significa que em oito semanas se faz o tratamento, e “basicamente responde às necessidades de 90% dos doentes com depressão nos cuidados de saúde primários”.
Reconhecendo que nem todos os utentes usam internet e smartphones, Ricardo Gusmão assegura que este é um instrumento que se “afigura como de crescente importância”, pois comprovadamente funciona, que “é o mais importante”.
Num dos módulos, exemplificados por Ricardo Gusmão, o despertador toca e a aplicação regista a que horas é que a pessoa acordou e pergunta imediatamente a que horas é que se deitou no dia anterior e como é que a pessoa dormiu.
“Isto tem a ver com a qualidade do sono, que é importantíssimo para a saúde mental das pessoas.”
Se estiverem a fazer medicação, há um módulo de uma semana sobre essa questão, que responde às principais preocupações de cada um dos doentes com este assunto.
“As pessoas são chamadas a interagir com o smartphone ou o tablet e, desta forma, registar os resultados que são enviados para a pessoa que está a orientar este processo do tratamento.”
Segundo o psiquiatra, está demonstrado cientificamente que funciona tanto como ir ao psicólogo fazer esta técnica cognitivo-comportamental face a face.
“No fundo é uma psicoterapia adaptada à interação do individuo com ele próprio e com a ajuda de um terceiro.”
Para pôr em prática este projeto, os médicos vão ser treinados para reconhecer quem é que tem indicação para lhe ser prescrita esta plataforma e os enfermeiros e psicólogos vão ser treinados para fazer essa orientação.
O projeto já começou, as ferramentas estão a ser adaptadas e estão a ser introduzidas melhorias, disse, acrescentando que o projeto “vai para o terreno depois de setembro”.
Em setembro, vai ser feita a formação primeiro dos líderes regionais - entre 12 e 20 pessoas que trabalham no norte – para depois estes treinarem “peritos em depressão” que trabalham nos cuidados de saúde primários e que ficam capacitados para diagnosticar e tratar a depressão, inclusivamente por meios não farmacológicos.
Ao todo o projeto prevê a formação de um universo de 4.300 profissionais dos cuidados de saúde primários (1.700 médicos de família e 2.435 enfermeiros, entre outros especialistas), dos quais 900 serão os considerados peritos em depressão.
O projeto vai envolver um milhão de utentes, sendo que se estima que 200 mil sofram de depressão. Os outros envolvidos são pessoas com patologias mentais comuns que utilizam os cuidados de saúde primários.
Este projeto, juntamente com outro que visa promover a saúde mental em contexto escolar e combater o ciberbullying, vão ser desenvolvidos graças a uma verba de 730 mil euros obtida através da Administração Central do Sistema de Saúde, no âmbito do programa EEA Grants (linha de financiamento concedida pela Islândia, Liechtenstein e Noruega aos estados Membros da União Europeia.
A EUTIMIA é uma organização não governamental com menos de dois anos de existência criada para apoiar sobreviventes do suicídio.

Fonte: TVI24

domingo, 24 de maio de 2015

Após anos de dores, mulher descobre que é alérgica ao sémen do marido

Britânica que sentia fortes dores após ter relações sexuais foi durante anos erradamente diagnosticada com uma doença sexualmente transmissível. Uma condição que pode afetar até 12% das mulheres.
O caso é raro mas grave e surge agora em público em jeito de alerta para o facto de muitos médicos não estarem alertados para a possibilidade: Marie Cuthbertson, hoje com 50 anos, sofreu mais de dez anos de cada vez que tinha relações sexuais com o marido, Mark. Só ao fim de uma década é que descobriram que ela é alérgica ao sémen do homem que escolheu para se casar.
O problema surgiu quando ela tinha cerca de 30 anos. Após ter relações sexuais com o marido, de todas as vezes, Marie Cuthbertson sentia dores intensas e uma grave inflamação vaginal.
Consultou vários médicos de clínica geral e todos lhe disseram que se trataria de uma doença sexualmente transmissível, receitando-lhe antibióticos.
"Todos os médicos desvalorizaram a minha ideia de que estaria a ter uma reação física ao sexo", disse a britânica ao jornal Daily Mail. "Eles diziam que essas coisas não acontecem e sugeriram que o meu marido estivesse a ser infiel - o que é insultuoso para ambos".
Os antibióticos que os clínicos receitaram a Marie não fizeram qualquer efeito e o casal adaptou-se como pôde - chegaram a ter um filho. Mas o sofrimento continuou.
"A inflamação [vaginal] só atingia o ponto máximo horas após [o ato sexual]. Por isso eu tinha a certeza de que não se tratava de uma simples infeção", prossegue a mulher.
Até que, há cerca de dez anos, um clínico geral a encaminhou para uma clínica ginecológica, onde finalmente lhe fizeram o diagnóstico correto: Marie é alérgica ao sémen do marido e só consegue evitar a reação alérgica utilizando preservativos.
Esta é uma condição rara, mas mais frequente do que talvez se possa pensar: segundo especialistas ouvidos pelo Mail, uma em cada dez mulheres pode ter esse problema - e poderá não o ter diagnosticado.
E não são as únicas: o também britânico Express refere um estudo científico holandês que identificou 45 homens com reações alérgicas ao seu próprio sémen, sentindo com fortes dores e sintomas semelhantes aos da gripo de cada vez que ejaculam.

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 23 de maio de 2015

Novos medicamentos vão "revolucionar" tratamento da trombose

Nova classe de fármacos já está disponível em Portugal, mas é preciso uniformizar tratamentos.
O cirurgião vascular Armando Mansilha disse hoje que existe uma nova classe de fármacos, com "comprovada eficácia" e com "melhoria do perfil de segurança", que provavelmente "vai revolucionar todo o tratamento da trombose venosa profunda e da embolia pulmonar".
Citando estudos europeus já divulgados, Armando Mansilha, que é também professor na Faculdade de Medicina do Porto, salientou que "a mortalidade por tromboembolismo venoso é superior à mortalidade conjunta de acidentes de viação, cancro da mama, da próstata e sida. Todas estas causas juntas matam menos do que o tromboembolismo venoso".
A nova classe de fármacos, já disponível em Portugal, "diminui o risco de novos eventos, porque a retrombose é grave, diminui o risco de novas embolias pulmonares, tem uma segurança aumentada no sentido de diminuir o risco de hemorragia e tem uma enorme facilidade em termos posológicos porque os doentes não têm de fazer um controle laboratorial regular", sublinhou.
O especialista falava na apresentação de um manual de boas práticas para diagnóstico e tratamento do tromboembolismo venoso, um documento que alerta para a necessidade de uniformizar o tratamento da trombose em Portugal.
Os novos medicamentos, anticoagulantes orais, "estão a ser progressivamente introduzidos" no mercado português, mas Armando Mansilha considerou que é fundamental alertar a comunidade clínica e científica para a sua existência e para as suas vantagens.
Este é um dos objetivos do livro "Diagnóstico e terapêutica do tromboembolismo venoso - evidência e recomendações", coordenado por Armando Mansilha, mas que reúne contribuições de especialistas de diferentes áreas, nomeadamente da cirurgia vascular, medicina interna, oncologia médica, obstetrícia e imunoterapia, entre outras.
O documento, considerado o "mais completo" manual de boas práticas no tratamento da trombose editado em Portugal, vai ser distribuído pelos hospitais e unidades de saúde familiar.
O objetivo é uniformizar procedimentos na abordagem terapêutica desta patologia, para proporcionar a todos os pacientes o melhor tratamento possível.
O tromboembolismo venoso (TEV) é uma doença caracterizada pela formação de coágulos (trombos) nas veias, que compreende a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP).
Constitui a terceira causa mais comum de doença cardiovascular, logo após a síndrome coronária aguda e o acidente vascular cerebral. Atinge particularmente os pacientes hospitalizados, os doentes oncológicos e as grávidas e/ou puérperas com mais de 35 anos.

Fonte: Diário de Notícias

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Sabia que tem 10 segundos para cancelar um e-mail que enviou sem querer?

Estava a responder a um anúncio de emprego e deu conta que tinha uma gralha no e-mail, mas já enviou? Recebeu um e-mail irado da namorada, respondeu no mesmo tom e arrependeu-se mal carregou no "enviar"? Bem, agora tem 10 segundos para anular o envio de e-mails se usar o Gmail.
Não podia ser mais fácil, mas primeiro tem de ativar essa funcionalidade. Depois de fazer login na sua conta do Gmail, procure as definições (canto superior direito) e, em seguida, carregue em "Labs" (está a azul, entre "Chat" e "Off-line"). Nos "Labs disponíveis", a funcionalidade de anular "enviar" surge em primeiro lugar. Só tem de clicar, do lado direito, onde diz "ativar" e, por fim, guardar as alterações.
E pronto. A partir de agora, mal envie e-mails tem 10 segundos para anular o envio. E corrigir as gralhas ou pensar duas vezes antes de enviar um e-mail mal direcionado.

Fonte: Dinheiro Vivo

terça-feira, 19 de maio de 2015

O seu nome tem uma batida, gostava de descobrir qual é?

E se tudo o que escreve tivesse um som? Para concretizar esta ideia, um designer norte-americano criou um sintetizador online que dá uma batida a cada caracter inserido pelo teclado.
Chama-se Typedrummer e permite que os internautas descubram o som associado a um determinada palavra, frase ou parágrafo.
Basta escrever algo no local indicado, como o seu nome, por exemplo, para ouvir o som que resulta da junção entre os vários caracteres.
Quanto maior for o número de caracteres, maior será a confusão musical, mas é sempre possível que o resultado seja uma melodia interessante e verdadeiramente musical.

Fonte: Notícias ao Minuto

domingo, 17 de maio de 2015

Homem constrói kart que atinge mais de 90km/h

Se costuma pensar em karts como veículos mais lentos que carros convencionais tem de ver este modelo construído por Colin Furze, conhecido no YouTube pelas suas invenções impressionantes.
Como refere o Gizmodo, o kart foi capaz de atingir a velocidade de 96km/h já perto do final da pista, não sendo conhecido se seria capaz de ir além da marca dos 100km/h.
Entretanto é possível admirar o efeito das chamas que saem dos tubos de escapa, emitindo tal calor que até o metal fica laranja.

Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 16 de maio de 2015

Cientistas alertam para mutação de estirpe da tifoide

Criou resistência aos antibióticos em África e Ásia. Um grupo de cientistas alertou, esta segunda-feira, para uma mutação na estirpe da tifoide que criou resistência aos antibióticos em África e Ásia. Segundo um artigo divulgado na Nature Genetics, a mutação foi detetada em amostras de bactéria recolhidas em 63 países. As amostras revelaram uma estirpe multirresistente, denominada H58, que não responde aos antibióticos.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 15 de maio de 2015

MIT tira efeito de espelho das fotos

Quantas vezes não ficou com uma grande fotografia arruinada pelo simples facto de existir uma janela entre si e o sujeito da foto? Até agora, não havia forma de corrigir isso, mas uma equipa de investigadores do Massachussets Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, está a desenvolver um algoritmo para anular os reflexos nas imagens. O algoritmo faz muito mais do que procurar reflexos. Usa também uma técnica para partir a imagem digital em blocos de píxeis e deteta quais pertencem à foto e quais não pertencem. A aplicação prática para este novo software de processamento de imagens é óbvia: permitir às máquinas fotográficas digitais eliminar automaticamente um reflexo de uma foto tirada através de uma janela ou dar a aplicações como o Photoshop uma ferramenta poderosa para a pós-produção fotográfica.

Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Bactérias do corpo humano podem ser "impressões digitais"

As bactérias que vivem no corpo humano, sobretudo as do intestino, podem servir como identificadores únicos, um pouco à semelhança das impressões digitais, segundo um estudo conduzido pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
A investigação é a primeira a avaliar até que ponto as pessoas podem ser identificadas a partir de microrganismos que habitam naturalmente o corpo, a chamada microbiota, e que podem variar consoante a idade de uma pessoa, o seu regime alimentar, a sua origem geográfica e o seu estado de saúde em geral.
O estudo, publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", baseou-se num grupo de 120 pessoas, entre 242 que deram amostras de fezes, saliva e pele ao Projeto Microbioma Humano, que conserva uma base de dados pública para as pesquisas científicas.
Os cientistas concluíram que as amostras de fezes são particularmente fiáveis, com 86% das pessoas a serem identificadas depois de estudadas as bactérias do intestino, um ano após as primeiras colheitas.
No caso das bactérias da pele, os resultados foram menos promissores, uma vez que apenas um terço das pessoas foram identificadas.
Mesmo nas situações em que não foi possível a identificação da pessoa, houve muito poucos falsos resultados positivos, ressalva o estudo.
"Ordenar o ADN [informação genética] humano numa base de dados de ADN é o alicerce para as ciências médico-legais. Mas mostrámos que o mesmo tipo de ordenamento é possível ao usar ADN de bactérias que vivem no corpo humano", assinalou, citado pela agência AFP, o principal autor do estudo, Eric Franzosa, investigador do Departamento de Bioestatísticas da Universidade de Harvard.
A sua equipa socorreu-se de um algoritmo para estabelecer códigos individuais baseados na microbiota de dadores, que depois foi comparada com amostras recolhidas um ano mais tarde e com as de outras pessoas fora do grupo em análise.

Fonte: TVI24

terça-feira, 12 de maio de 2015

Desenvolvida após melhoramentos genéticos, 'supercana' visa energia

Ela é enorme -pode atingir seis metros de altura-, tem potencial para produzir 300 toneladas por hectare e representa uma nova era no setor sucroenergético.
A cana energia, ou "supercana", desenvolvida após melhoramentos genéticos, está em fase avançada de pesquisa e já gera novos desafios. Num setor em crise, a colheita da variedade irá demandar novos equipamentos ou adaptações nos atuais.
Desenvolvida nos últimos seis anos pelo Centro de Cana do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), ela tem como principais características um alto índice de fibras e de biomassa, diferentemente da cana tradicional, que possui mais sacarose e é utilizada para produzir açúcar.
Daí ser chamada de cana energia, por ser mais própria para produzir energia elétrica ou etanol de segunda geração, a partir da palha e do bagaço da cana.
A previsão é que chegue ao mercado em três anos, de acordo com o pesquisador Mauro Xavier, do Centro de Cana.
Em relação à cana-de-açúcar comum, a diferença visual é clara: a "supercana" é mais grossa e chega a quase o triplo de altura -a tradicional atinge até 2,2 m. O rendimento também é muito maior, já que a convencional atinge a média de 80 toneladas por hectare.

Espécie selvagem
Para chegar à variedade, pesquisadores partiram de uma espécie selvagem. Foram feitos cruzamentos com canas tradicionais, e os "descendentes" foram selecionados até chegar ao material com esse perfil.
Se ela emplacar no mercado, um desafio será encontrar colheitadeiras e maquinário que tenham condições de cortá-la e levá-la até as usinas.
Uma possibilidade discutida é evitar que ela atinja a altura e peso máximos e, com isso, em vez de uma safra a cada 12 meses, poderia ser colhida em sete ou oito meses, com duas safras em 15 meses.
"É um grande desafio", afirma Xavier. A contratação de boias-frias para a "supercana" foi descartada pelo setor.
Embora tenha como foco a energia, ela até pode ser usada para fabricar açúcar, mas o rendimento será menor.
"É como colocar o Neymar, atacante, para jogar no gol. Nela, a sacarose não é tão essencial. O melhoramento teve como meta acumular biomassa rapidamente e elevar a fibra", afirma o pesquisador.

Ciência
A "supercana" é apenas uma das variedades desenvolvidas por órgãos como IAC, CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) e Ridesa (rede interuniversitária), além da gigante de biotecnologia Monsanto.
A ciência tem invadido cada vez mais os canaviais e, em 12 anos, foram liberadas no mercado mais de 90 plantas, algumas regionalizadas.
Com o avanço da mecanização, foram criadas variedades com capacidade de brotar sob a palha que é deixada pelas máquinas no solo após a colheita.
O CTC está focado em ampliar a produtividade e o teor de açúcar, com tolerância a doenças e para colheita mecanizada, de acordo com o gerente de melhoramento genético, Hugo Campos de Quiroz.
As variedades mais recentes foram feitas para o cerrado. "Precisam de boas condições climáticas e devem ser resistentes ao florescimento."
Arnaldo Jardim, secretário da Agricultura de São Paulo, afirmou que o foco das novas variedades -não só de cana-de-açúcar, mas também de culturas como algodão, milho e feijão- deve ser buscar resistência ao estresse hídrico, devido à seca histórica que atinge o Estado.
Apesar das opções, menos de dez variedades são as mais usadas, fato que precisa mudar, segundo Xavier. "Uma praga que dá em uma variedade pode não atingir outra."

Fonte: Folha de S. Paulo

domingo, 10 de maio de 2015

Misteriosos sinais rádio intrigavam cientistas há 17 anos... mas era só um micro-ondas

A instalação de um aparelho mais preciso permitiu perceber que o sinal de rádio que há tanto tempo interferia com as observações tinha uma origem muito mais próxima do que se pensava.
Em 1998, cientistas australianos detetaram um sinal estranho com um dos maiores radiotelescópios do país que não sabiam a que atribuir. 17 anos depois, graças a um equipamento mais preciso, descobriram a causa: o micro-ondas do observatório onde os membros da equipa aqueciam o almoço. Os cientistas publicaram um artigo científico em que explicam a descoberta.
Simon Johnston, dirigente do departamento de astrofísica da agência científica australiana CSIRO, contou ao jornal britânico The Guardian que os sinais, a que chamaram "perytons", foram detetados pela primeira vez em 1998. Os cientistas apercebiam-se que os sinais vinham de perto, ou seja, que a sua origem não estaria a muito mais do que cinco quilómetros do telescópio. Mas, por não perceberem do que se tratava, presumiam que pudessem vir da alta atmosfera, estando ligados, por exemplo, a relâmpagos.
Quando um novo aparelho foi instalado, dia 1 de janeiro deste ano, que permitia estudar melhor a interferência, repararam que os sinais que estavam a ser detetados tinham a "assinatura" de uma radiação micro-ondas. O micro-ondas das instalações do observatório era responsável, afinal, pela radiação que interferia com as observações do espaço, quando a porta era aberta antes que o ciclo de aquecimento tivesse terminado.
A interferência só surgia durante o dia, e só quando, por acaso, o telescópio estava apontado na direção do micro-ondas no momento em que este estava a ser aberto, o que explica que tenha levado tanto tempo até ser descoberto o problema.
Conforme relembra o jornal The Guardian, a interferência humana nas observações do espaço cria muitos problemas aos astrónomos, pelo que é importante saber identificar as fontes da interferência e explicar como surgiram. Este caso verificou-se no radiotelescópio de Parkes, um dos mais importantes na missão que levou o homem à Lua pela primeira vez.

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 9 de maio de 2015

Detetadas quantidades de água em corpos celestes diferentes da Terra

O maior telescópio espacial apurou ainda que um grande número de planetas pode ter um volume de teor de água comparável ao da Terra.
O poderoso telescópio espacial europeu Herschel detetou enormes quantidades de água em diversos corpos celestes, incluindo numa estrela anã branca, o que reforça a convicção de existência de ambiente propício para formação de vida noutros planetas.
"Há muitas estrelas anãs brancas que detêm grandes quantidades de hidrogênio nos seus ambientes e esta nova descoberta sugere que os asteroides e cometas são ricos em água, são comuns em torno de outras estrelas que não o Sol", disse o astrónomo Boris Gänsicke, citado numa nota publicada na página da Universidade britânica de Warwick.
O maior telescópio espacial apurou ainda que um grande número de planetas pode, assim, ter um volume de teor de água comparável ao da Terra, pois a quantidade de água encontrada é equivalente a 30-35% do volume dos oceanos presentes na terra, de acordo com pesquisadores da Universidade de Warwick.
A pesquisa encontrou provas de inúmeros corpos planetários, incluindo asteroides e cometas, que contém grandes quantidades de água, que, provavelmente, terão chegado à Terra através destes corpos celestes que colidiram com a superfície terrestre.
"Muitos planetas podem conter um volume de água comparável à contida na Terra", afirmou Roberto Raddi, coautor do estudo publicado hoje pela Royal Astronomical Society, em Londres.
O cientista referiu que o aparecimento desta quantidade de água pode ter resultado do embate com asteroides ou cometas, nomeadamente o planeta Terra, "criando um ambiente propício" para a formação de condições para a vida.
Lançado em maio de 2009, o Herschel é o maior e o mais poderoso telescópio de infravermelhos já lançado no espaço e tem um espelho de 3,5 metros de diâmetro.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Células estaminais podem sofrer mutações e originar cancros

O investigador português Dinis Calado, do Francis Crick Institute, no Reino Unido, revelou que "vários tipos de cancro têm origem nestas células".
O investigador português Dinis Calado, do Francis Crick Institute, no Reino Unido, disse hoje no Porto que as células estaminais, fundamentais para a formação e manutenção dos nossos órgãos, podem sofrer mutações e originar vários tipos de cancro.
"Vários tipos de cancro têm origem nestas células, que por si só não têm uma capacidade proliferativa muito grande, mas que, devido a mutações que poderão ocorrer, perdem essa restrição e acabam por proliferar muito. O tumor é constituído por vários tipos de células e dentro desses grupos de células existirão algumas que têm uma capacidade percussora do tumor", explicou à Lusa o investigador.
Dinis Calado falava no âmbito do Porto Cancer Meeting, a decorrer até sexta-feira, no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), sobre o tema "Células Estaminais e o Cancro".
"Tentar perceber como é que células estaminais normais funcionam talvez ajude a perceber como é que essas células cancerígenas que poderão ter características de células estaminais nos tumores poderão ser eliminadas. E, assim, fazer com que os tratamentos sejam mais eficazes", sublinhou.
Dinis Calado desenvolve investigação na área da genética em ratinhos, no The Francis Crick Institute.
"Tentamos modelar doenças cancerosas do foro sanguíneo, tais como leucemia e linfomas. Fazemos uma comparação de tumores entre espécies para tentar encontrar mutações que são conservadas de forma evolutiva. Apesar de sermos muito diferentes dos ratinhos, como é óbvio, a formação de cancros tem mutações que são idênticas. Às vezes, o que acontece em tumores humanos é que há muitas mutações e não sabemos quais as que devemos estudar. Então, uma comparação entre espécies diferentes poderá ajudar-nos a priorizar quais as mutações a estudar", explicou.
Com o tema "Células Estaminais e o Cancro", a XXIII edição do Porto Cancer Meeting reúne especialistas portugueses na área a trabalhar em centros de investigação nacionais, investigadores portugueses que estão no estrangeiro em centros de referência nesta matéria e ainda especialistas estrangeiros vindos de todo o mundo.
O principal objetivo é "conseguir juntar, num ambiente informal, vivo e cientificamente dinâmico, investigadores, estudantes e todos os que trabalham em cancro na discussão à volta de um tema chave do cancro. Aliás, tem sido hábito do Porto Cancer Meeting promover, durante e após a reunião, a interação entre grupos, criando as condições para novas colaborações, ou seja, aumentar as parcerias de investigação e a mobilidade de estudantes", salienta a organização.
Este ano, as comunicações centram-se na relevância das células e das características estaminais no cancro para a progressão tumoral, nomeadamente a sua agressividade, heterogeneidade e resistência à terapia.

Fonte: Diário de Notícias

quarta-feira, 6 de maio de 2015

O seu smartphone tem o segredo para uma maquilhagem perfeita?

Cada vez mais os utilizadores são confrontados com as mais variadas aplicações, agora até já pode obter ajuda a maquilhar-se através de uma app.
Esta aplicação serve para experimentar virtualmente truques de maquilhagem, usando o reconhecimento facial.
O Makeup Genius é uma proposta da L’Oreál Paris e está associada a alguns produtos, que podem ser vendidos através de um código de barras. Há ainda a opção de tirar uma selfie e compartilhar nas redes sociais, avança o TeK.
Esta app conta com a tecnologia aplicada no filme Benjamin Button, para a transformação de Brad Pitt. Já está disponível para smartphones e tablets.

Fonte: Notícias ao Minuto

terça-feira, 5 de maio de 2015

Irá a internet acabar daqui a oito anos?

Cientistas temem que a internet chegue a um ponto de rutura em oito anos, avança a Metro UK.
Um cientista deixa, inclusivamente, apenas duas opções aos internautas: ou estão dispostos a pagar mais por uma banda melhor ou sujeitam-se às constantes falhas de rede que vão existir.
O problema, refere a Metro UK, está nos cabos e fibras óticas que enviam os dados para os computadores, smartphones e tablets.
Estes irão atingir o seu limite de armazenamento de dados em oito anos, o que significa que as empresas terão que instalar mais cabos se quiserem manter a qualidade do serviço. Isso não ficará barato.

Fonte: Notícias ao Minuto

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Saiba como fazer para ter mais bateria no seu iPhone

Utiliza muito o seu smartphone, seja para chamadas, mensagens, vídeos ou fotografias e ele está constantemente a ficar sem bateria? Sem dúvida que há algumas formas de contrariar esta situação.
Saiba de algumas dicas:
- Reduza o número de notificações que aparece no ecrã quando o telemóvel está bloqueado. A verdade é que estas notificações ajudam-no a perceber mais facilmente se alguém entrou em contacto consigo, mas faz com que o seu telemóvel gaste mais bateria.
- Veja quais as apps que drenam mais a bateria do seu telemóvel, para evitar clicar nelas constantemente.
- Diminua o brilho do seu ecrã. Esta deve ser a primeira coisa a fazer para aumentar a capacidade da sua bateria.
- Desligue a opção de localização. Normalmente o iPhone está a par dos locais onde se encontra e consoante isso vai personalizando o seu iPhone, através de notificações que vai enviando. Mas o facto de estar a guardar as localizações, pode mexer com a sua bateria. Retira a opção de a ‘Localização Frequente’, nas definições.
- Tenha a certeza de que tem a opção Bluetooth desligada. Ligue só mesmo quando necessário, no caso de querer ligar algum acessório.
- Use imagens de fundo estáticas e não escolha as que têm opção de movimento.
- Se for possível utilize as aplicações já incorporadas no iPhone e não as alternativas a essas, pois as que já vêm com o smartphone utilizam muito menos bateria.

Fonte: Notícias ao Minuto

domingo, 3 de maio de 2015

Site diz-lhe que idade aparenta ter

Se acha que parece muito mais velho na foto que acabou de tirar do que aquilo que é na realidade, agora pode testá-lo. A Microsoft fez um site, o ‘How-old’, que lhe diz a idade que aparenta ter nas fotos que carregar neste portal da internet. Apesar de ter sido desenvolvido pela Microsoft, o ‘How-old’ tem dificuldade em reconhecer fotos com má iluminação e tem tendência a dar idades mais altas de acordo com a iluminação da imagem. Não esquecendo a probabilidade de erro, o site apresenta desculpas sempre que um utilizador carrega uma foto. "Desculpe se não percebemos corretamente a sua idade ou género – ainda estamos a melhorar este recurso", pode ler-se no ‘How-old’. O site faz parte do ‘Project Oxford’, uma iniciativa da Microsoft que tem como objetivo criar aplicações de reconhecimento facial e está a atravessar uma fase de teste de algoritmos. Se tudo correr como pretendido, no futuro será possível reconhecer identidades nas fotos e até juntar imagens da mesma pessoa de acordo com os seus traços faciais.

Fonte: Correio da Manhã

sábado, 2 de maio de 2015

Descoberto dinossauro-pássaro com asas de morcego. Confuso?

Cientistas chineses descrevem descoberta como uma bizarra criatura voadora.É dinossauro, tem o tamanho de um pombo, asas de morcego e é a mais recente descoberta (bizarra) da comunidade científica. Chama-se Yi qi, que significa “asa estranha” em Mandarim e foi descoberto na China, segundo um trabalho publicado na revista Nature, na quarta-feira.
Viveu cerca de 160 milhões de anos durante o Período Jurássico, dez milhões de anos antes daquela que é considerada a primeira ave, o Archaeopteryx. E, apesar de ter “asas de morcego”, este último só surgiu 100 milhões de anos depois. Pesava 230 gramas e tinha 63 centímetros de comprimento.
Toda esta informação consta num fóssil descoberto na província chinesa de Hebei há cerca de dez anos e pode trazer novos dados sobre a evolução dos dinossauros.
Isto porque foi um dos primeiros com aparente capacidade para voar, apesar de pouco sucesso na tarefa. E ao contrário de outros “dinossauros voadores”, as suas asas eram formadas por membranas, como as dos morcegos, e não por penas, como acontece com os pássaros.
“Trata-se de uma experiência falhada, uma evolução que não foi conseguida”, explicou à CNN o paleontólogo Xu Xing, do Instituto chinês de Paleontologia Vertebrada e Paleoantropologia, um dos investigadores.
“Nos últimos 30 anos têm sido muitas as descobertas que mostram que as aves são mesmo descendentes dos dinossauros”, observou, admitindo que esta nova espécie deveria deslizar pelo ar em vez de voar.

Fonte:: TVI24

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Por que é que os mosquitos picam mais umas pessoas que outras?

Os cientistas pediram a pares de gémeos que se deixassem morder por mosquitos, e demonstraram pela primeira vez a importância do código genético nesta questão.
Por que é que os mosquitos preferem certas pessoas? Uma equipa de investigadores que pediu a pares de gémeos idênticos e de gémeos fraternos para se deixarem picar por mosquitos descobriu que a diferença pode estar escrita no código genético. A atração do mosquito por determinada pessoa é definida por componentes do odor corporal que são definidos por certos genes. É a primeira vez que isto é demonstrado.
Os investigadores de uma universidade londrina já tinham concluído, num estudo anterior, que algumas pessoas parecem "cheirar melhor" para os mosquitos do que outras, e que um cheiro corporal específico atrai mais as picadas desses insetos. Para aprofundar as causas disso, os cientistas pediram a 18 pares de gémeos idênticos, cujos genes são iguais, e a 19 pares de gémeos fraternos, que não são geneticamente idênticos, para se deixarem picar por mosquitos.
Numa espécie de caixa de plástico com dois tubos, cada um dos gémeos colocava uma mão num tubo, e o ar que passava pelo tubo era direcionado para um grupo de mosquitos que, atraído pelo cheiro, podia escolher viajar por um tubo ou pelo outro. Os investigadores descobriram que os genes têm um papel significativo no momento em que o mosquito escolhe quem picar.
"Os gémeos idênticos eram muito semelhantes no seu nível de atratividade para os mosquitos, e os gémeos que não eram idênticos eram muito diferentes no seu nível de atratividade", explicou à rádio NPR o principal cientista do estudo, James Logan da London School of Hygiene & Tropical Medicine. "Isso sugere que o facto de se ser atrativo ou repelente para os mosquitos é controlado geneticamente".
O estudo, publicado na quarta-feira na revista científica Plos One, mostra assim que existe um fator genético na forma como os mosquitos se sentem mais atraídos a picar certas pessoas, mas os cientistas ainda estão longe de perceber quais os genes que regulam esse processo.
O responsável pelo estudo, James Logan, disse à NPR que a compreensão do que torna uma pessoa mais ou menos atrativa para os mosquitos pode ajudar a desenvolver melhores repelentes. Os mosquitos são responsáveis pela transmissão de muitas doenças, incluindo a febre-amarela e o dengue.

Fonte: Diário de Notícias