domingo, 30 de novembro de 2014

Kit português para diagnóstico precoce de cancro oral premiado

Um 'kit' de diagnóstico precoce de cancro oral venceu o 16.º Prémio do Jovem Empreendedor, promovido pela Associação Nacional dos Jovens Empresários (ANJE), foi anunciado esta quinta-feira.
Denominado Blue Stain, o 'kit' permite a colheita de células do corpo e a sua análise em apenas alguns minutos e é uma inovação desenvolvida pela ‘startup’ Targetalent, instalada em Paredes, distrito do Porto.
Fonte da ANJE afirmou hoje à Lusa que este 'kit' “direciona-se, sobretudo, para o diagnóstico do cancro oral”, que é feito através da recolha de células do corpo e a sua análise imediata, com recurso a um interface digital.
«O plano de negócios desta ‘startup’ especifica um investimento de 200 mil euros, valor já assegurado por dois investidores ('business angels')», acrescentou a mesma fonte.
Liderada por Paula de Melo Alves e Francisco Ferreira, a empresa de Paredes apresentou a entidades de capital de risco o conceito deste 'kit' considerado inovador em novembro do ano passado, no âmbito da 16.ª Feira do Empreendedor.
Na cerimónia de entrega dos prémios da ANJE, que decorreu na noite de quinta-feira no edifício da Alfândega, no Porto, foi também atribuída uma menção honrosa à Peekmed, que detém uma solução tecnológica (software) para o planeamento 3D da cirurgia ortopédica.
Esta tecnologia «permite que o ortopedista faça uso de um modelo 3D gerado a partir da tomografia computorizada do paciente de representações digitais 3D do material de osteossíntese (parafusos, placas de fixação, por exemplo)», disse a fonte.
Esta foi a 16.ª edição do Prémio do Jovem Empreendedor, criado em 1998 e que este ano registou 15 candidaturas, das quais cinco foram selecionadas como finalistas.
A ANJE atribuiu ainda o Prémio Carreira a António Mota, que preside o conselho de administração do Grupo Mota-Engil, considerando o presidente da ANJE, João Rafael Koehler, que o engenheiro é “um exemplo de espírito de iniciativa, de coragem para assumir riscos, do trabalho abnegado e da visão para os negócios que a associação pretende transmitir aos jovens empreendedores portugueses.

Fonte: TVI24

sábado, 29 de novembro de 2014

Com este elevador sem cabos, nunca vai esperar mais de 30 segundos

Os novos elevadores, apresentados pela ThyssenKrupp, vão usar ímanes para se deslocarem, tanto na vertical como na horizontal.A empresa alemã ThyssenKrupp apresentou esta semana aquilo a que chama a próxima geração de elevadores. Trata-se de um elevador sem cabos, que depende de ímanes para se deslocar, não só de cima para baixo, mas também na horizontal.
Com esta tecnologia, vários elevadores podem usar o mesmo poço, o que tornaria os intervalos de espera muito mais curtos, e facilitaria a construção de arranha-céus, cuja altura e estrutura é limitada hoje pela necessidade de um poço central de elevadores movidos por cabos.
A tecnologia Multi, a que a ThyssenKrupp chama "o santo graal da indústria dos elevadores", de acordo com o Financial Times, faz com que as cabines de elevador, fabricadas com um material ultra leve, circulem pelos poços a uma velocidade de cinco metros por segundo, o que significa que os passageiros só esperarão entre 15 e 30 segundos pelo próximo elevador disponível.
"À medida que a natureza das construções de edifícios evolui, é necessário adaptar os sistemas de elevadores", explica Andreas Schierenbeck, diretor-geral da ThyssenKrupp Elevator AG, em comunicado. "A Multi representa um momento de orgulho da história da ThyssenKrupp".
A empresa realça que o novo modelo é lançado para comemorar os 150 anos do nascimento do elevador em Nova Iorque. A primeira unidade da Multi vai começar a ser testada em 2016.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Estes 'tampões' de ouvido prometem melhorar a sua noite

Tem sono leve? Acorda com qualquer barulhinho? Pois bem, este artigo é para si. Dá conta o Huffington Post que chegaram ao mercado uns novos tampões de ouvidos que prometem bloquear todo o ruído, substituindo-o por sons bem mais agradáveis.
Os Smart Earplugs da Hush apenas precisam de uma ligação ao seu smartphone, sem fios, tocando depois uma multiplicidade de sons, como ondas do mar ou chuva a cair, prometendo melhorar a sua experiência durante o sono.
Ouvir o alarme do despertador também não será um problema, porque este tocará, na hora que agendou, diretamente nos seus ouvidos.
Inventado por dois estudantes da Universidade da Califórnia os auscultadores da Hush precisavam de um financiamento de 100 mil dólares. Por isso, procuraram investidores no Kickstarter, e desde 12 de novembro, altura em que registaram o projeto, já conseguiram 240 mil dólares.

Fonte: Notícias ao Minuto

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Vodka para descongelar neve na estrada

Um grupo de investigadores de clima da Washington State University (WSU) está a utilizar resíduos de cevada das destilarias de vodka para desenvolver descongeladores, amigos do ambiente, para retirar a neve das estradas.
Todos os invernos, o governo dos EUA gasta mil e oitocentos milhões de euros (2,3 biliões de dólares) para remover a neve e o gelo das estradas, mas também outros quatro mil milhões de euros (5 biliões de dólares) para mitigar custos adicionais que o processo acarreta. A maioria das centenas de toneladas de sal que é aplicada nas estradas americanas não se degrada e causa os danos nos veículos e no ambiente.
«Em 2013, a [Agência de Proteção Ambiental] relataram níveis alarmantes de sódio e cloreto em águas subterrâneas ao longo da Costa Leste», disse Xianming Shi, professor associado de engenharia civil e ambiental, num comunicado de imprensa da WSU. Como uma nação «somos viciados em sal, tal como com o petróleo, porque tem sido barato e conveniente nos últimos 50 anos», acrescentou.
O trabalho de Shi faz parte de um Departamento de Transporte, fundado em colaboração entre a WSU, a Universidade de Alaska Fairbanks e a Universidade Estadual de Montana.
Além do desenvolvimento de descongeladoras, a equipa está a trabalhar na tecnologia de limpa-neves inteligentes, equipados com sensores que recolhem dados para ajudar os operadores a regular a quantidade de sal que aplicam. Os investigadores também estão a trabalhar em software e novos tipos de cimento.
«O nosso objetivo final é aplicar a melhor quantidade de sal, areia ou descongeladores no local certo, no momento certo», explicou Shi à revista Time.

Fonte: TVI24

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Aranhas, insetos, dinossauros e até parasitas com nomes muito famosos

Música, cinema, teatro e política: não há área que escape quando se apelida uma nova espécie. O processo não é fácil, mas com uma boa justificação é possível.
Mick Jagger é um fóssil de um trilobite. Lady Gaga é um mamífero extinto. Barack Obama é uma aranha. Não, ninguém tentou ofender estas figuras públicas, muito pelo contrário. Os famosos têm servido de inspiração de vários nomes para novas espécies de animais, plantas e até parasitas (Obama também é um). Vespas, escaravelhos e aranhas são as espécies que mais recebem nomes de famosos, mas há quem tenha sido homenageado com animais bem maiores: Steven Spielberg e Michael Crichton (realizador e escritor de Jurassic Park) inspiraram, sem surpresa, nomes de dinossauros... ainda que do período Cretáceo.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 23 de novembro de 2014

'Milagre tecnológico' transforma água em combustível

Não será fácil convencer os mais céticos daquilo que a empresa alemã Sunfire GmbH conseguiu. É considerado pelo CNet um milagre tecnológico, mas poderá, na verdade, uma das invenções mais aguardadas dos últimos tempos.
De acordo com a publicação, esta empresa recorre processo Fischer-Tropsch para transformar H2O (água) e CO2 (dióxido de carbono) em hidrocarbonetos líquidos, como é o caso de gasolina sintética ou gasóleo. E a taxa de eficácia é, defendem, de 70%.
Com o nome ‘Power Liquid’, este engenho combina, primeiramente, células eletrolíticas de óxido sólido para a conversão de energia elétrica em vapor. De seguida, explica o CNet, é removido o oxigénio proveniente do vapor e produzido o hidrogénio, utilizado, de seguida, para reduzir o dióxido de carbono em monóxido de carbono.
Neste processo, o hidrogénio e o monóxido de carbono obtidos numa primeira fase são sintetizados em combustível.

Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 22 de novembro de 2014

Click to Pray é a nova app para rezar

O Secretariado Nacional do Apostolado da Oração lança na sexta-feira, em Fátima, a aplicação móvel de oração Click to Pray, que pretende propor uma nova forma de rezar através dos meios digitais. O Click to Pray disponibiliza "propostas de oração, simples e breves, para três momentos do dia, durante os 365 dias do ano".
"É também uma rede social de oração, que permite colocar num mural as intenções de oração de cada um e rezar pelas intenções dos outros utilizadores", refere o movimento, adiantando que a iniciativa "inclui a proposta/desafio mensal de rezar pelas intenções que o papa Francisco confia ao Apostolado da Oração a cada mês".
A plataforma www.clicktopray.org integra um site, uma aplicação móvel para Android e IOS, as redes sociais Facebook e Twitter e mailing, possibilitando a cada interessado escolher a forma como pretende aceder às propostas de oração. A app, gratuita, está disponível na App Store e Google Play.
A este propósito referiu que "os ritmos do dia-a-dia não favorecem muito o silêncio, a reflexão", defendendo a necessidade de "ir ao encontro de onde as pessoas estão e hoje estão muito nas novas tecnologias".
Através do Click to Pray pretende-se "criar novos canais de comunicação e vivência da fé", para além dos "canais tradicionais, que são os livros, as celebrações litúrgicas", assinalou.
O objetivo é "chegar a novos públicos", sobretudo mais juvenil que, "normalmente, usa mais estas plataformas", mas "visa chegar a todos", sublinhou.
O lançamento decorre às 10h00 na capela do Carmelo de Fátima, no âmbito das Jornadas Práticas sobre Comunicação Digital.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Está sempre no smartphone? Cuidado, pode ficar com «postura de sms»

Quem passa muito tempo ao telemóvel, a enviar mensagens, no Facebook ou a verificar emails, anda a exercer demasiada pressão na coluna cervical. Segundo um estudo, a força exercida no pescoço de um adulto quando está a olhar para baixo, em direção ao telemóvel, pode chegar aos 27 quilos. Para compreender o significado imagine carregar um 8 miúdo de anos, à volta do pescoço, várias horas por dia.
Kenneth Hansraj, cirurgião ortopédico em Nova Iorque, é o responsável pelo cálculo do impacto que a chamada «postura de sms» (cabeça inclinada para a frente e ombros caídos) causa. Hansrai encontrou o valor utilizando um modelo computacional de coluna de um ser humano e publicou o estudo na revista Surgical Technology International.
Em média a cabeça de uma pessoa pesa entre 4.5 e 5.5 quilos e, ao ser inclinada, o peso da cabeça faz com que aumente a força exercida sobre o pescoço, que «pode levar a desgaste precoce, degeneração e até a cirurgias», explica Hansraj.
«Quando a cabeça se inclina para a frente as forças que registamos no pescoço disparam para 12 quilos com a inclinação a 15 graus» e chegam a «27 quilos se a inclinação for de 60 graus» afirma o médico.
Como as pessoas passam cada vez mais tempo a olhar para o telemóvel, se não tiverem o cuidado de elevar o ecrã a uma altura boa para o pescoço, então as suas colunas vão estar muito tempo debaixo de stresse.
Hansraj vê muitos pacientes debruçados sobre os dispositivos, o que pode resultar em dor nas costas e no pescoço. Quando um homem não parava de ter problemas, o médico descobriu que ele passava quatro horas por dia a jogar no iPad, com a cabeça inclinada para baixo.
«Pode-se chamar isto de epidemia. Onde quer que vá, basta olhar à volta: as pessoas estão de cabeças para baixo a olhar para o telemóvel, especialmente os adolescentes», disse Hansraj ao Today. «Não sou contra a tecnologia. A minha mensagem é muito simples: basta estar ciente de onde a cabeça se encontra».
O médico decidiu dar algumas dicas para evitar dores no pescoço ao usar o telemóvel:
«Não é preciso colocar o dispositivo ao nível dos olhos. Os olhos têm uma amplitude de movimento, o que permite olhar para o telemóvel sem inclinar a cabeça»;
«Para manter as articulações do pescoço flexíveis, mover a cabeça da esquerda para a direita várias vezes e tocar com o ouvido no ombro em ambos os lados»;
«Colocar as mãos na cabeça, para fornecer alguma resistência, enquanto empurra a cabeça para frente e fazer o mesmo para trás. Isso fortalece os ligamentos e os músculos que sustentam o pescoço».

Fonte: TVI24

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Philae encontrou moléculas orgânicas no cometa

A sonda Philae, que aterrou no cometa 67P, descobriu que a superfície é mais dura do que o esperado e que a atmosfera contém moléculas do tipo que está na base da vida na Terra.
Começam a chegar os primeiros resultados dos testes realizados pela sonda robótica Philae ao cometa 67P. A Agência Espacial Europeia (ESA) revelou hoje que a superfície é mais dura do que se esperava. E foi detetada a presença de moléculas orgânicas que estão ainda a ser analisadas.
Certo é que se tratam de moléculas de carbono, do tipo que está na base da vida na Terra. Estes compostos foram detetados pelo Cosac, conjunto de instrumentos alemães a bordo da Philae que tinham a missão de "cheirar" a atmosfera do cometa, escreve a BBC.
Fred Goessmann, o investigador responsável pelo Cosac acrescentou à estação britânica que ainda se está a analisar a composição destas moléculas, pelo que não referiu nada acerca da sua complexidade.
Outro instrumento, o Mupus, equipado com um martelo com vista pesquisar o solo do cometa, descobriu que existe uma camada de pó à superfície de 10 a 20 cm de espessura. Debaixo desta está gelo muito duro. Tanto que o pequeno martelo não conseguiu escavar.
"Era mais rijo do que esperávamos, mas dentro dos parâmetros do modelo teórico", afirmou à BBC Mark McCaughrean, conselheiro científico da ESA. "Não podemos excluir a possibilidade de se tratar de rocha, mas sabemos que a densidade média do cometa é de 0,4 gramas por centímetro cúbico. Não há qualquer hipótese de ele ser feito de rocha", acrescentou.

Fonte: Diário de Notícias

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Glance, a app que lhe permite 'ver-se' durante o sexo

Alguma vez se perguntou que imagem transmite ao seu parceiro durante o sexo? Pois bem, agora poderá descobrir com uma aplicação criada para o Google Glass chamada Glance, conta o site Metro.
Há uma nova aplicação que vai revelar um segredo bem guardado: as expressões que faz durante um ato sexual. Esqueça os espelhos na parede, o Glance promete-lhe muito mais que isso.
Estará, segundo escreve o site Metro, para breve o lançamento desta app para iPhone que vai permitir captar o ato sexual na perspetiva de cada um dos envolvidos, deixando, por exemplo, para o pós-sexo a recapitulação da performance.
Para poder fazer uso desta, precisam os dois envolvidos de ter uns óculos destes. A partir daí basta dizer em voz alta: ‘ok glass, está na hora’ e ‘ok glass, acabou’, para começar e acabar, respetivamente, a gravação. Simples. Também o pensaram os criadores que inventaram a aplicação numa maratona de programação que durou três dias.
A ideia deles foi simples. Usar os Google Glass para a exploração da experiência sexual, mas se calhar nem todos vão gostar desta 'intromissão'.

Fonte: Notícias ao Minuto

domingo, 16 de novembro de 2014

Mozilla cria botão para apagar histórico rapidamente

A versão 33.1 dp Firefox traz um botão que facilitar a eliminação dos últimos links que pesquisou na internet. Ao adicionar o botão 'Esquecer' à barrada de ferramentas, pode facilmente apagar o histórico dos últimos cinco minutos, duas horas ou do último dia.
Apenas os dados do período de tempo selecionado são apagados. Esta nova função junta-se à opção de navegar numa janela anónima, que não guarda os dados da navegação.

Fonte: Correio da Manhã

sábado, 15 de novembro de 2014

Cientistas põem voluntários a sentir fantasmas em laboratório

A noção de que está alguém perto de nós quando na realidade ninguém se encontra - o que muitos definem como sentir uma presença "fantasmagórica" - cria-se quando uma determinada zona do cérebro é ativada, concluiu um estudo agora publicado.
Os cientistas criaram até uma experiência de laboratório que recria essa sensação.
O documento, publicado na revista Current Biology analisa o processo cerebral em causa e descreve como é possível repeti-lo numa experiência controlada.
"A sensação é muito vívida. [Os participantes] sentem a presença de alguém que não conseguem ver. É sempre uma presença pressentida", afirma Giulio Rognini, do Politécnico Federal de Lausanne (EPFL).
Este tipo de sensações é frequente em pessoas que passam por situações extremas, como montanhistas, bem como indivíduos com determinadas condições cerebrais. Os investigadores analisaram os cérebros de 12 pessoas com doenças neurológicas que afirmavam ter experimentado uma presença fantasmagórica. Descobriram que todos estes pacientes tinham algum tipo de dano ou malformação em zonas do cérebro associadas com a auto-consciência.
Os cientistas depois testaram 48 pessoas saudáveis, que nunca tinham passado por qualquer experiência "paranormal".
Submeteram estes voluntários à seguinte experiência: de olhos vendados, o indivíduo manipula um robô que tem à sua frente. Enquanto faz isto, um outro braço robótico repete os movimentos nas costas do sujeito.
Quando os movimentos estão sincronizados - ou seja, se realizam ao mesmo tempo - a pessoa não sente nada fora do vulgar.
No entanto, quando se programa um atraso entre o movimento do robô da frente e o que está nas costas, alguns voluntários disseram ter a sensação de que mais alguém se encontrava na sala.
O efeito foi sentido em cerca de um terço dos indivíduos, chegando em dois deles a ser de tal forma intenso que eles pediram para parar a experiência, por terem ficado assustados.
"O nosso cérebro contém várias representações do nosso corpo no espaço. Em condições normais, ele é capaz de criar uma imagem unificada da percepção do nosso ser a partir dessas representações. Mas quando o sistema funciona mal por causa de uma doença - ou, neste caso, de um robô - pode-se criar uma segunda representação do nosso corpo, que já não é entendido como 'eu' mas como uma 'presença'", explica Giulio Rognini no artigo publicado na página da EPFL.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

E o tecido mais diferente de todo o corpo é...

O ADN humano contém cerca de 20 mil proteínas, que contêm as instruções para a criação e o funcionamento de cada parte do corpo. O projeto Atlas da Proteína Humana está a criar uma enorme base de dados que descreve qual a combinação de proteínas que cada tipo de célula necessita para funcionar.
Uma vez que a combinação das proteínas ativas define a função da célula, a compreensão e catalogação destes dados é de grande importância não apenas para o conhecimento científico mas também para a criação de novos tratamentos.
Na sua análise, os investigadores concluíram que no tecido dos testículos contém 999 proteínas que estão consideravelmente mais ativas do que em qualquer outra parte do corpo.
Em jeito de comparação: o cortex cerebral tem 318, o fígado 172 e o tecido muscular zero.
O líder do projeto, o professor universitário Mathias Uhlen, em declarações à BBC, teorizou que esta diferença encontra justificação no complexo método de produção de esperma, que precisa de ter 50% mais ADN do que uma célula normal.
Além de curiosidades como esta, o Atlas da Proteína Humana é uma poderosa ferramenta para a criação de medicamentos, por exemplo. "Há cerca de 600 proteínas que são o alvo de medicamentos. [Com esta informação] pode-se saber onde é que estes alvos estão localizados no corpo humano, o que dá indicações sobre efeitos secundários", afirmou ainda o cientista à BBC.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) divulgou hoje que num estudo que envolveu mais de 400 crianças nascidas entre 01 de junho de 2011 e 31 de maio de 2012 verificou-se "que cerca de um terço dos bebés muito prematuros avaliados, teve algum problema de saúde que implicou, pelo menos, um internamento hospitalar no primeiro ano de vida", principalmente devido a complicações respiratórias.
Assim, o estudo, no âmbito do projeto europeu EPICE, revelou que os bebés "que apenas estavam a receber leite artificial, à data da alta hospitalar da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, tinham duas vezes mais risco de serem 'reinternados' durante o primeiro ano de vida, quando comparados com os bebés que estavam a receber leite materno".
Os resultados preliminares do estudo sobre bebés prematuros, que tem em Portugal como investigador principal o presidente do ISPUP, Henrique Barros, mostram que, "aos dois anos de idade, 6% das crianças tomam medicação para a asma diariamente e aproximadamente 20% tomam qualquer outro tipo de medicação regularmente".
O documento recorda que, em Portugal, oito em cada cem bebés são prematuros e um em cada cem nasce com menos de 32 semanas de gestação.
O projeto EPICE (Cuidados Intensivos Neonatais Eficazes na Europa, na sigla em inglês) abrange 11 países e é coordenado em Portugal pelo Departamento de Epidemiologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em parceria com o ISPUP.
A iniciativa pretende "construir uma base de conhecimento empírico sobre como as provas científicas se traduzem em provisões dos serviços de saúde nas unidades de obstetrícia e neonatais", para além de "identificar catalisadores para a aplicação de práticas assentes em provas" e "desenvolver estratégias para alcançar mudanças nos cuidados de saúde neonatais".

Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Sociedade Portuguesa de Pneumologia desaconselha uso do cigarro eletrónico

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia defende que o cigarro eletrónico é "um retrocesso" na luta contra o tabagismo, pelo que recomenda que não seja utilizado enquanto os efeitos e a eficácia não forem provados.
"O cigarro eletrónico não deve ser utilizado enquanto não se conhecerem os efeitos que têm na saúde, e não devem ser utilizados na cessação tabágica enquanto não houver ensaios clínicos fiáveis que provem a sua eficácia", afirmou a Coordenadora da Comissão de Trabalho de Tabagismo, Ana Figueiredo, citada em comunicado da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).
Segundo a Organização Mundial de Saúde, na Europa, o tabaco é responsável direto por cerca de 85% das mortes por cancro do pulmão, 70% das mortes por DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) e 15% das mortes por doenças cardiovasculares, pelo que "esta é uma luta que passa também por manter uma posição desfavorável em relação ao uso de cigarro eletrónico".
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia e a Sociedade Portuguesa de Cardiologia reuniram-se este sábado numa sessão institucional para debater aquela que figura como uma das principais causas da doença respiratória e cardiovascular.
Os dados do Relatório "Prevenção e Controlo do Tabagismo em números -- 2013", do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo, revela que mais de 90% dos fumadores portugueses iniciaram o consumo antes dos 25 anos e que existe uma tendência para o aumento do consumo de tabaco entre os jovens escolarizados.
Um cenário que a SPP considera a ter em conta: "Alguns jovens não fumadores podem começar a usar e-cigarros por acreditarem ser menos nocivo do que fumar cigarros. Esta é uma questão que não podemos negligenciar. Não se trata apenas de olharmos para o cigarro eletrónico como um incentivo ao consumo e dependência da nicotina mas também como um retrocesso na longa batalha que ao longo dos anos temos vindo a travar contra o tabagismo", acrescentou Ana Figueiredo.
Segundo o presidente da SPP, Carlos Robalo Cordeiro, "é urgente" que a questão do cigarro eletrónico seja regulamentada". Isto "para que dentro de 20 anos não tenhamos uma nova geração de fumadores, conquistados através dos cerca de 7000 sabores existentes no mercado e das atrativas campanhas publicitárias como as que em tempos conferiram glamour ao cigarro".
"Congresso não fumador, incluindo equipamentos eletrónicos" foi a mensagem que o XXX Congresso de Pneumologia procurou transmitir, à semelhança do que ocorreu no Congresso da European Society Respiratory (ERS), realizado, em setembro, em Munique.
Asma brônquica, DPOC, cancro do pulmão, pneumonias, cuidados respiratórios domiciliários e reabilitação respiratória foram temas debatidos no XXX Congresso de Pneumologia que reuniu mais de 700 profissionais de saúde nacionais e internacionais.

Fonte: DIário de Notícias

domingo, 9 de novembro de 2014

Como serão os aviões em 2050?

As aeronaves do futuro terão de ter mais preocupações do que acomodar os passageiros. É que o número de voos deverá aumentar muito até 2050 e, como consequência, também os valores de gases tóxicos projetados na atmosfera.
Para fazer face a esta realidade, engenheiros e grandes marcas trataram de projetar concetualmente as aeronaves do futuro. Para já, o maior desafio é tentar tornar os aviões completamente elétricos.
Veja algumas imagens das aeronaves do futuro.

Fonte: Notícias ao Muinuto

sábado, 8 de novembro de 2014

Dinossauros americanos e ibéricos tiveram evoluções distintas

Os dinossauros ibéricos e americanos tiveram evoluções distintas após a separação dos continentes, defendem paleontólogos, entre eles um português, que apresentam na sexta-feira na Alemanha resultados de escavações realizadas nos Estados Unidos.
O paleontólogo português Pedro Mocho, 27 anos, que integra a equipa internacional, disse à agência Lusa que os investigadores estão a encontrar «ligeiras diferenças» entre achados de saurópodes, dinossauros herbívoros de grande porte e cauda comprida, descobertos no deserto norte-americano e em Portugal.
Há 150 milhões de anos os atuais territórios da Península Ibérica e do Canadá, que até então estavam unidos numa única massa terrestre, começaram a desagregar-se, afastando os continentes europeu e americano.
«Isso permitiu que as faunas portuguesas e da Península Ibérica evoluíssem de forma diferente», explicou o paleontólogo.
O português, que está a fazer doutoramento na Universidade Autónoma de Madrid e faz investigação para a Sociedade de História Natural de Torres Vedras, adianta que as pequenas diferenças encontradas levam a equipa a pensar em novas espécies de dinossauros, hipótese que só poderá ser confirmada por estudos laboratoriais do material recolhido.
A equipa vai apresentar na sexta-feira os primeiros resultados científicos do estudo, durante o congresso de paleontologia que decorre até sábado em Berlim e que reúne este ano o maior número de investigadores portugueses, cerca de uma dezena.
O grupo de 15 investigadores, espanhóis, americanos e argentinos, além do português, integram desde 2006 um projeto científico de prospeção e escavação de fósseis de dinossauros no deserto de Utah, um estado do oeste norte-americano, a pedido do Museu de História Natural de Los Angeles.
Pedro Mocho referiu que nas escavações do último verão, os paleontólogos encontraram numa mesma jazida «pelo menos três» saurópodes diferentes.
Os achados têm também a particularidade de serem da cor «verde-esmeralda», fenómeno para o qual os cientistas ainda não encontraram uma explicação.
«Ou os minerais fizeram com que esses ossos ficassem verdes ou tem a ver com presença de uma argila, que também é verde, e que em concentrações maiores poderá ter dado essa coloração aos ossos. Foi muito posterior ao enterramento do animal», afirmou Pedro Mocho, apontando hipóteses prováveis.

Fonte: TVI24

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

WhatsApp: agora vai poder saber se leram as suas mensagens

O Whatsapp acaba de «complicar» a vida dos utilizadores. A aplicação introduziu um sistema que permite ao utilizador saber se a sua mensagem foi lida ou não pelo destinatário através de um duplo «visto» azul.
No entanto, esta novidade não está a ser muito bem recebida pelos utilizadores da app, que considera um método pouco discreto para quem não gosta de ser ignorado. No entanto, caso tenha um iPhone, os vistos poderão ser suprimidos, para alívio de alguns utilizadores.
A empresa explica que os «vistos são importantes porque indicam o estado de envio e receção de uma mensagem» como o exemplo apresentado em baixo.
A novidade gerou vários comentários nas redes sociais, sendo o mais repetido o de «já não poderás ignorar ninguém», e a criação de vários memes a gozar com a nova funcionalidade.

Fonte: TVI24

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Cocaína e heroína alteram química do cérebro como Parkinson

A cocaína e a heroína induzem alterações moleculares nas células neuronais que são semelhantes às que se observam em doenças neurodegenerativas, como a de Parkinson. A descoberta foi feita pela equipa de Catarina Resende de Oliveira, do Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra, e vem juntar-se a um corpo crescente de estudos que apontam para que as drogas como a cocaína ou a heroína, mas também a canábis, mais conhecida por marijuana, causam alterações de longo prazo em determinadas células e estruturas no cérebro.
A investigação da equipa de Coimbra foi feita em células de ratinhos, no laboratório, e a fase seguinte, os estudos em animais, ou in vivo, já deveriam estar em marcha, mas a falta de de financiamento inviabilizou a sua continuação. "Concorremos a um projeto nesse sentido, mas não conseguimos verba", explica Catarina Oliveira ao DN. "Vamos esperar pelo próximo concurso [da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, CCT], que ainda não sabemos quando abrirá", diz a investigadora.
A verificação daquelas semelhanças moleculares nos neurónios de ratinhos, tanto pelo efeito daquelas duas drogas, como pelas consequências neurodegenerativas da doença de Parkinson já eram, por seu turno, a sequência de anteriores estudos da equipa portuguesa sobre a ação da cocaína e da heroína nas células cerebrais de ratinhos. Com esses trabalhos anteriores a equipa de Catarina Oliveira tinha demonstrado que aquelas duas drogas induzem a degenerescência dos neurónios e até a morte celular.
Estes estudos integram um corpo crescente de investigações cujos dados mostram com uma nova clareza que o consumo de substâncias psicoativas deixa marcas perenes, talvez definitivas, nas células de algumas estruturas cerebrais.

Fonte: Diário de Notícias

terça-feira, 4 de novembro de 2014

900 jogos clássicos disponíveis para jogar no browser

São jogos que fizeram furor entre os anos 1970 e 1990 e que agora podem ser disputados online.
O site The Internet Archive reúne agora 900 videojogos de arcade, numa coleção chamada ‘Internet Arcade’, conta o Mashable.
‘Astro Invader’ e ‘Pac Man’ estão entre os clássicos agora disponíveis para os amantes de jogos.
Os clássicos podem ser jogados de forma gratuita, mas o Mashable alerta para a falta de qualidade a nível gráfico de alguns, o que dificulta o jogo.

Fonte: Notícias ao Minuto

domingo, 2 de novembro de 2014

Fotografias impressas em 3D para invisuais

Tecnologia pretende dar a oportunidade aos cegos de recordarem as memórias de infância.
Ver uma fotografia da infância e relembrar aquelas férias de verão é fácil e enriquecedor. Mas não acessível aos invisuais.
"Touchable Memories" (memórias tocáveis, em português) é um projeto que permite imprimir em plástico fotografias antigas para que os invisuais relembrem momentos da sua vida.
Fred Bosch, o impulsionador do projeto, patrocinado pela Pirate3D, uma empresa de impressoras, diz que era visível "as emoções nas caras [das pessoas que participaram], como se estivessem a viajar no tempo".
"É quase como os sonhos, uma rajada de vento - está ali e depois já não está", foi a descrição de Daniela, uma das participantes.

Fonte: Correio da Manhã

sábado, 1 de novembro de 2014

Uma abóbora em levitação para comemorar o Halloween

A moda do Halloween - tradição que os norte-americanos fizeram sua - está a espalhar-se pelo mundo. E não são só as crianças ou os jovens que se divertem a brincar às bruxas.
Este ano, alguns cientistas decidiram oferecer ao mundo nada menos do que um Jack-o-Lentern, uma das famosas abóboras com cara maléfica, que levita. Mesmo. O vídeo foi tornado público na página do YouTube da The Royal Institution.
Por trás da aparente magia está, obviamente, ciência. A abóbora está a levitar num campo magnético criado usando uma particularidade de determinados materiais chamada supercondutividade.
Diz-se que um material é supercondutor quando permite que os eletrões de uma corrente elétrica o atravessem sem qualquer resistência. É possível criar materiais de cerâmica com estas características, desde que arrefecidos a temperaturas próximas do zero absoluto (-273º Célsius). O campo magnético criado por esta corrente é suficientemente forte para repelir matéria. Como é o caso da abóbora nesta página... ou do pobre sapo no vídeo abaixo -- este flutua sob o efeito de ímanes tradicionais.

Fonte: Diário de Notícias