sábado, 11 de maio de 2013

Tratamento promete o fim dos cabelos brancos

Cientistas afirmam ter descoberto a "raíz" do problema, pondo um ponto final às colorações para esconder os brancos.
Cientistas da Bradford University School of Sciences, em Inglaterra, afirmam ter descoberto um tratamento que põe fim aos cabelos brancos. A notícia foi divulgada pela Nature World News.
Segundo a equipa, os cabelos grisalhos aparecem por acumulação de peróxido de hidrogénio no folículo capilar, o que causa o branqueamento de dentro para fora dos fios de cabelo. Para contrariar esta sequência os pesquisadores desenvolveram um método para atingir esta acumulação de hidrogénio: trata-se de um composto de raios ultravioleta B ativado com luz solar.
Este tratamento  pode ainda ajudar no vitiligo, doença que causa despigmentação da pele.

Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Empresa cria robôs que identificam mau cheiro dos pés

A empresa japonesa CrazyLabo criou em parceria com o Instituto de Tecnologia da Universidade Kitakyushu dois robôs, em forma de cabeça de mulher e de um cão, capazes de identificar o mau cheiro dos pés e mau hálito.
Quando ativados, ambos os robôs são capazes de reconhecer e catalogar o mau cheiro, reagindo para que o utilizador tome medidas para evitar a situação, explica a edição online do diário Asahi.
O robô Kaori, de cabelos castanhos e olhos azuis, analisa e quantifica os componentes na respiração e avalia o odor numa escala de quatro níveis.
Depois de catalogar, Kaori emite respostas irónicas variando entre "cheira a citrino", como comentário positivo, ou "você tem mau hálito", "não consigo suportar" ou, em casos mais graves, "emergência".
Já o cão Shuntaro identifica o cheiro dos pés, não responde como os humanos, mas abana a cabeça em sinal positivo, ladra e rosna se considerar mau cheiro nos pés ou desmaia se o odor é muito desagradável.
"Quero continuar a fazer coisas que façam as pessoas rir", explicou Kennosuke Tsutsumi, presidente da CrazyLabo, que garante ter iniciado o projeto depois de familiares seus se queixarem do seu hálito e do cheiro dos seus pés.
Nos planos da empresa está a criação de um outro robô capaz de identificar mentiras e que vai reagir como o Pinóquio, fazendo crescer o nariz.

Fonte: Diário de Notícias

terça-feira, 7 de maio de 2013

Vacina contra a heroína testada com sucesso em ratos toxicodependentes

Se também funcionar no ser humano, a vacina poderá permitir neutralizar os subprodutos psicoactivos da heroína logo no sangue, antes deles penetrarem no cérebro.
Uma equipa de cientistas do Instituto de Investigação Scripps (EUA) anuncia esta segunda-feira resultados promissores de um teste pré-clínico, em ratos de laboratório dependentes da heroína, de uma vacina contra esta droga. O estudo é publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Já existem vacinas experimentais contra a cocaína, a nicotina ou a meta-anfetamina, explica aquele instituto em comunicado. E como as moléculas das drogas psicoactivas costumam ser demasiado pequenas para estimular, pela sua simples presença, a produção de anticorpos pelo organismo, essas vacinas são compostas por fragmentos-chave da droga em causa acoplados a proteínas, que são moléculas muito maiores e mais susceptíveis de provocar uma resposta imunitária.
No caso da heroína, porém, acrescia-se uma dificuldade: o facto de esta droga se desintegrar rapidamente no sangue, dando origem a um outro composto – chamado 6-acetilmorfina – que penetra no cérebro e é responsável por grande parte do efeito da heroína.
Agora, Joel Schlosburg e colegas parecem ter conseguido ultrapassar esse obstáculo ao desenvolverem, nos últimos três anos, uma vacina "dinâmica" que estimula a produção de anticorpos dirigidos não apenas contra a heroína, mas também contra a 6-acetilmorfina e a morfina. “A vacina consegue seguir o rasto à droga à medida que ela é metabolizada, mantendo os subprodutos activos fora do cérebro”, diz Kim Janda, um dos co-autores do trabalho, citado pelo mesmo comunicado.
Mas os cientistas precisavam de testar efectivamente a eficácia da vacina. Por isso, administraram-na a ratos viciados na droga. "Demos a vacina a ratos que já tinha sido expostos à heroína, o que representa uma situação de evidente relevância para a clínica humana", comenta Schlosburg.
E mostraram assim que, mesmo os animais já eram profundamente dependentes da droga – ao ponto de a auto-administrarem de forma compulsiva e em doses cada vez maiores –, a vacina fazia com que, quando esses animais eram desmamados e a seguir novamente expostos à heroína, já não tornavam a desenvolver esses comportamentos. “Os ratos heroinómanos privados da droga costumam retomar um comportamento compulsivo se voltarem a ter acesso a ela”, diz George Koob, um outro co-autor, “mas a nossa vacina impede que isso aconteça”. E em grande parte, a vacina experimental também bloqueia, afirmam os autores, as propriedades analgésicas da heroína e os seus efeitos sobre os circuitos de recompensa cerebrais.
Mas como, por outro lado, ela não bloqueia os efeitos da metadona nem de outras substâncias utilizadas no tratamento da toxicodependência, “será em princípio possível administrá-la em simultâneo com as terapias convencionais”, salienta pelo seu lado Schlosburg.
Os cientistas pensam portanto que, se a vacina demonstrar eficácia em futuros ensaios clínicos no ser humano, poderá vir um dia a fazer parte da panóplia de tratamentos utilizados contra a dependência da heroína, que se estima afecta mais de 10 milhões de pessoas no mundo.

Fonte: Público

domingo, 5 de maio de 2013

Criado aparelho que deteta explosivos à distância

Um aparelho portátil com tecnologia ótica avançada permite detetar quantidades mínimas de explosivos a uma distância de 20 metros, prometendo ajudar forças de segurança na prevenção de atentados bombistas, anunciou esta segunda-feira a Comissão Europeia (CE), que financiou o projeto.
O dispositivo, que já foi testado em laboratório e em ambientes externos, consegue detetar quantidades inferiores a um miligrama de explosivos a uma distância de 20 de metros, estando ainda previstos mais estudos para aumentar a sensibilidade, precisão e robustez do sistema antes de ser disponibilizado às forças de segurança europeias.
Desenvolvido por um consórcio de empresas e universidades europeias liderado pela multinacional espanhola Indra, o Sistema de Deteção Optix "utiliza a mais avançada tecnologia ótica", pode ler-se no comunicado da CE.
"Nenhuma outra organização ou empresa conseguiu, até à data, atingir resultados semelhantes, o que coloca a indústria europeia numa posição inédita de oferecer tecnologia ao mercado", adianta ainda o comunicado.
Com um financiamento de 2,4 milhões de euros da CE, o protótipo utiliza lasers que podem identificar, de forma precisa, a estrutura atómica e molecular dos explosivos.
O sistema combina duas tecnologias para a deteção de explosivos: a 'espectroscopia LIBS', que identifica a rutura elementar (atómica e molecular) gerada após excitação com um laser de alta energia; e a espectroscopia de Raman, que mede as variações dos estados de vibração das moléculas excitadas com um laser, o que permite identificar a sua estrutura molecular.
Desta forma, o aparelho consegue identificar vestígios de explosivos em carros, malas ou qualquer recipiente opaco, o que se torna útil na deteção de explosivos, mas também na investigação forense, já que "é virtualmente impossível pegar em explosivos e transportá-los sem deixar rasto" porque os resíduos aderem às superfícies dos objetos que os transportam.
"A deteção de vestígios de explosivos vai aumentar a segurança em todos os cenários. Não só a segurança será reforçada, como os inconvenientes para os cidadãos serão significativamente reduzidos através do uso de um sistema de deteção de explosivos sem perigos e não-invasivo" explica Alberto Calvo, diretor de segurança na Indra, citado no comunicado.
O dispositivo será integrado numa plataforma com rodas, que poderá ser transportada em qualquer carrinha para a área a ser patrulhada, movendo-se depois na zona e analisando superfícies onde os vestígios possam estar presentes. Um operador poderá controlar a plataforma remotamente, recebendo de imediato os resultados obtidos.
A comercialização do sistema, conclui a CE, "terá a dupla vantagem de melhorar a segurança dos cidadãos e a competitividade da indústria europeia, tornando o continente menos dependente de tecnologia importada".

Fonte: Correio da Manhã

sábado, 4 de maio de 2013

Óculos do Google podem causar problemas de visão

Os óculos de realidade aumentada da Google ainda não estão disponíveis no mercado mas já têm contra-indicações. A Mountain View, a empresa que está a desenvolver estes óculos, admite que o dispositivo "poderá causar problemas de visão" a algumas pessoas.
Os óculos de realidade aumentada Google são como um pequeno computador que se usa na cara. São uma câmara de fotografar/filmar que capta a imagem tal como a vemos, permitindo gravá-la, enviá-la ou publicá-la (em direto) noutras plataformas (telemóveis, internet). Além de outras aplicações, estes óculos têm a vantagem de ser acionados pela voz, mantendo as mãos livres.
Os primeiros óculos foram enviados há duas semanas para os clientes que se inscreveram no site e estão agora a ser testados. Devido às muitas dúvidas que o projeto tem suscitado, a empresa enviou-lhes também um guia do utilzador com respostas às perguntas mais frequentes. Avisa, por exemplo, que os óculos não são indestrutíveis, apesar de serem "resistentes, cómodos e criados para a vida quotidiana".
Uma das perguntas colocadas é: "Os Google Glass podem ser usados por todas as pessoas?". E a resposta é: "Os óculos não são para todos." A Google admite que os óculos podem provocar dores de cabeça ou entre os olhos, "tal como uns óculos normais".
Além disso, os óculos não são recomendados a menores de 13 anos ou a quem tenha sofrido uma intervenção cirúrgica com laser nos olhos.
Finalmente, pergunta-se se os óculos podem ser usados em qualquer lugar, ao que o Google responde que, como em tudo, "têm um momento e um lugar". Tudo dependerá do bom senso do utilizador, mas a regra da utilização dos óculos será semelhante à regra para fotografar ou filmar em locais públicos.

Fonte: Diário de Notícias