terça-feira, 30 de abril de 2013

Problemas sexuais aumentam com a crise

O número de casos de impotência e de falta de desejo sexual está a aumentar em Espanha, sobretudo entre as pessoas mais afetadas pela crise económica, alertou hoje o médico espanhol José Luis Arrondo, citado pela EFE.
Presidente da comissão organizadora do XVI Congresso espanhol de Andrologia, Medicina Sexual e Reprodutiva, a decorrer em Pamplona, o especialista exemplificou que entre os mais afetados pelos crescentes problemas sexuais estão as pessoas com dificuldades em pagar hipotecas ou os casais em que ambos se encontram no desemprego.
Segundo Arrondo, a resposta sexual das pessoas é muito influenciada pela atual situação de crise social e económica.
Para o chefe do serviço de Andrologia do Complexo Hospitalar de Navarra, a solução é complicada porque estas pessoas precisam frequentemente de medicamentos que não são comparticipados e que não são baratos, pelo que os doentes não podem comprá-los devido à sua "delicada situação económica".
Na sua intervenção, o especialista referiu também que o homem mudou muito nos últimos anos, no que diz respeito a aceitar os seus problemas sexuais.
"Até há pouco tempo, o homem nem sequer tinha consciência da sua debilidade sexual; se não funcionava bem, entendia que isso era normal e não lhe passava pela cabeça recorrer a um especialista", disse.
Atualmente, os homens já pedem ajuda, embora ainda falte algo: "que recorram com as suas companheiras", afirmou Arrondo, sublinhando a "curiosidade" de, quando se trata de problemas urinários, cerca de 85% dos pacientes aparecerem nas consultas acompanhados, mas, quando é por causa de uma disfunção erétil ou uma ejaculação precoce, surgem sozinhos em 85% dos casos.
O especialista disse ainda que, da sua experiência em 33 anos de carreira, há três tipos de mulheres.
A primeira é "a acomodada", que, quando o marido tem problemas, ou não aparece na consulta ou não participa porque "no fundo está aliviada por uma possível ausência de relações sexuais no futuro".
A segunda é "a reivindicativa", que "arrasta o seu parceiro para a consulta e, longe de ajudar, o que faz é humilhá-lo e dificultar as soluções", enquanto a terceira, a que chama "a colaboradora", é "a ideal, porque entende que não há culpados e que entre ambos podem encontrar a solução para o problema".

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 28 de abril de 2013

Descoberta arqueológica trouxe uma nova tese para a origem dos maias

Arqueólogos descobriram num sítio maia, na Guatemala, a estrutura arquitectónica mais antiga da que é a marca de água das futuras cidades maias, as praças e as pirâmides.
A questão é sobre pirâmides e cerimónias, mas é principalmente sobre origens. Viaje-se no tempo e no espaço até à América Central, na actual região da Guatemala, ao ano 1000 a.C.. Estava-se então no início daquilo a que os arqueólogos chamam "período pré-clássico médio". Naquela região existia uma constelação de povoações. As famílias, depois de séculos a viverem da agricultura, agregaram-se em grupos mais complexos onde as classes sociais começaram a germinar. No meio desta efervescência, nasceram as primeiras praças e pirâmides, que mais tarde seriam a marca de água das cidades-estado da cultura maia. Os arqueólogos descobriram agora no local arqueológico maia de Ceibal que estas estruturas nasceram dois séculos mais cedo do que se conhecia, revela um artigo publicado na Science.
Estas praças e pirâmides fazem parte de um complexo construído em conjunto e são expressões arquitectónicas de uma mudança social que existiu, por esta altura, desde o Sul da Guatemala até ao golfo do México. Já se sabia que o aparecimento da civilização maia como a conhecemos esteve ligada a este desenvolvimento, mas os autores defendem no artigo que os maias participaram nessa mudança regional. "Há esta ideia da origem da civilização maia como um acontecimento interno e isolado, e há esta outra ideia de que foi uma influência externa que desencadeou a complexidade social da civilização maia. Agora, estamos a pensar que o que se passou não é nem preto nem branco", diz Victor Castillo, um dos autores do artigo que pertence à Faculdade de Antropologia na Universidade de Arizona, nos Estados Unidos.
Foi no período clássico, entre 250 e 900 d.C., que as cidades mais espectaculares da civilização maia prosperaram, como Tikal, situada a norte de Ceibal, já no início da península de Iucatão. Mas, durante os séculos anteriores, verificou-se a ascensão e a queda de cidades e de outras civilizações como a olmeca, que é outra das personagens desta história.
A civilização olmeca englobava cidades situadas na costa do golfo do México, centenas de quilómetros a norte de Ceibal. Centros como o de San Lorenzo, no istmo de Tehuantepec, atingiram o auge antes de 1200 a.C.. Mas as prospecções arqueológicas feitas até hoje ainda não revelaram em San Lorenzo as estruturas arquitectónicas de praças e pirâmides que se tornaram depois presentes nos maias. Contudo, La Venta, o grande centro olmeca que floresceu por volta dos 800 anos a.C., após o esvaziamento de San Lorenzo, já apresentava estes complexos.
Os académicos sempre debateram a influência dos olmecas no desenvolvimento da sociedade maia das terras baixas [no Norte da Guatemala e na península de Iutacão]", lê-se no artigo da Science. "Alguns viam-nos como a cultura-mãe: a fonte de todas as inovações culturais, a partir de onde as artes e o sistema centralizado de política se espalharam para os maias e para outros grupos na América Central."
Há, contudo, quem defenda que os grupos maias que se estavam a desenvolver a sul eram pouco influenciados pelos olmecas e que estariam mais ou menos isolados. Mas a existência das praças e pirâmides em La Venta é um forte argumento a favor da força dos olmecas como cultura-mãe. Só que o novo trabalho põe em causa a tese de que os olmecas serviram de inspiração à cultura dos maias.
Takeshi Inomata, da mesma universidade de Victor Castillo, e outros colegas que trabalham nos Estados Unidos e no Japão fizeram prospecções arqueológicas em algumas estruturas de Ceibal, que fica na Guatemala, na fronteira sul da província de Petén, e descobriram que no ano 1000 a.C. já existiam estes complexos cerimoniais, apesar de serem muito menos sofisticados e grandes. As estruturas mais antigas de pirâmides e praças que se conheciam na cidade olmeca de La Venta eram 200 anos mais novas do que estas.
"O principal complexo em Ceibal é feito por uma praça, a oeste dela está uma plataforma ou pirâmide e, a leste, está um monte [aplanado]", explica Inomata. "Esta estrutura é genericamente conhecida por 'Estrutura do Grupo E', e pode-se encontrar por todo o Sul da América Central", acrescenta.
Os autores defendem que as pirâmides e praças de La Venta, datadas dois séculos mais tarde do que as que agora foram descobertas em Ceibal, pertencem ao mesmo tipo de estruturas. "Provavelmente, os seus usos eram similares", defende Inomata. "Os rituais eram muito importantes para estas civilizações, e há uma série de depósitos associados a rituais na praça de Ceibal. Encontraram-se machados feitos de jade, que eram depositados como uma espécie de oferta", descreve.
Portanto, esta novidade põe em causa o lugar dos olmecas na cultura maia. “Há uma mudança social profunda a acontecer desde as terras baixas dos maias, passando pela região de Chiapas [região no Sul do México, junto ao Pacífico, colada à Guatemala] até ao sul do golfo do México”, argumenta o investigador. "Esta nova ordem social não emergiu só de um centro, como o do golfo do México dos olmecas, mas através de muitas interacções entre diversos grupos, incluindo os maias."  

Fonte: Público

sábado, 27 de abril de 2013

Pé gigante em decomposição gera mistério

Um pé de enormes proporções foi encontrado num bosque de Lakeville, no Massachussets (EUA), e está a gerar mistério.
As autoridades policiais locais deram com os fragmentos do membro que gerou especulação devido ao seu enorme tamanho, desconhecendo-se se pertence a um humano.
De acordo com a imagem revelada esta semana, o pé tem cinco dedos e foi encontrado por um par de jovens.
Segundo o ‘Daily Mirror’, especialistas médicos já testaram o membro mas terão de ser feitos mais exames para descobrir a sua génese.
A descoberta gerou já múltiplas teorias, havendo quem defenda que se trata de um vestígio da mítica criatura ‘Pé Grande’.
Ao mesmo jornal, o chefe da polícia local Frank Alvilhiera sugeriu que pode tratar-se da pata de um urso. Contudo, refere que “terá de haver mais tempo antes dos resultados oficiais”.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Estão abertas inscrições para viagem a Marte

A organização não-governamental holandesa Mars One quer colocar seres humanos em Marte em 2023, tendo lançado na segunda-feira um programa de recrutamento de voluntários. Ainda não há portugueses inscritos.
Até às 15h30 de hoje havia apenas cerca de 50 pessoas inscritas como voluntárias para ir a Marte no site oficial do projeto, que foi apresentado na segunda-feira, numa conferência de imprensa em Nova Iorque. Na ocasião, Bas Landsdorp, fundador da Mars One, explicou que a organização já recebeu "dez mil 'emails' de pessoas de mais de cem países que estão interessadas em juntar-se à missão", mas no site em que cada um dos interessados se deverá inscrever o número ainda é reduzido e sem nenhum português inscrito.
Os candidatos a astronautas terão que ter mais de 18 anos, com capacidade de criar e manter relacionamentos, que sejam capazes de auto-análise e confiança, que sejam curiosos, criativos, flexíveis e desembaraçados, que tenham noções básicas de inglês e que tenham a plena noção de que esta poderá ser uma viagem sem regresso à Terra.
As candidaturas estão abertas até 31 de agosto. No total, a organização procura 24 astronautas, que serão enviados para Marte em grupos de quatro (dois homens e duas mulheres, para que possam reproduzir-se), para estadias de sete meses. O primeiro grupo parte para Marte em setembro de 2022. De dois em dois anos será enviado um novo grupo, que no Planeta vermelho viverá em casas de 50 metros quadrados e cultivará os seus próprios alimentos.
Os astronautas selecionados serão treinados entre 2016 e 2021 em compartimentos que simularão as condições físicas e atmosféricas marcianas.
Os finalistas serão escolhidos pela Mars One e através de um programa televisivo.
Há a possibilidade de a estada em Marte também ser filmada, pelo que este projeto se poderá transformar numa espécie de "Big Brother" feito no espaço.
Com um orçamento de 4,6 mil milhões de euros, o programa da Mars One é apadrinhado pelo holandês Gerard't Hooft, Nobel da Física em 1999.
"Isto parece muito dinheiro, e na verdade é muito dinheiro, mas imaginem o que será quando a primeira pessoa pisar Marte. Toda a gente do globo, literalmente, vai querer ver", sublinhou Landsdorp.
O programa tem sido visto com reservas e algum ceticismo, porque a própria agência norte-americana NASA até agora apenas conseguiu enviar um veículo robotizado para o planeta vermelho. Há ainda muitas questões por responder no que toca a um programa espacial com humanos em Marte, relacionados com as condições de sobrevivência no planeta.

Fonte: Diário de Notícias

quarta-feira, 24 de abril de 2013

FESTIVAL DO MINUTO lança concurso com o tema “Ciência”

 
Os melhores vídeos concorrem a R$ 10 mil em prêmios 
As inscrições vão de abril a 30 de agosto
São aceitos vídeos de qualquer formato e que tenham até 60 segundos de duração

“Ciência”. Nos deparamos com ela nas mínimas coisas do dia a dia – da lâmpada elétrica ao telefone celular, do banho quente aos tratamentos de saúde, da conservação ambiental ao uso da internet. Por isso, o termo pode trazer inúmeras ideias! É nisso que aposta o concurso do Festival do Minuto, que conta com o apoio da FAPESP e está em sua segunda edição.
Para participar, nada melhor do que deixar a imaginação fluir sobre qualquer ciência, seja ela exata, humana ou sobre a vida. Ciência da computação, engenharia, física, matemática, química, zootecnia, botânica, biologia, antropologia... E, como sempre, valem vídeos de até 60 segundos em qualquer formato: filmes de animação, vídeos feitos com câmeras digitais, celular, ipad etc. O que importa, mais uma vez, é a criatividade. O concurso segue aberto até o dia 30 de agosto. Ao todo serão entregues R$ 10 mil em prêmios.
Os interessados - de todas as idades e de qualquer parte do mundo – podem inscrever seus vídeos. Regulamento e informações, além do envio do vídeo, estão disponíveis no site www.festivaldominuto.com.br.
Lembrando que quem tem até 14 anos deve se inscrever pelo Minuteen - www.minuteen.com.br, espaço dedicado a crianças e adolescentes que estão começando a familiarização com equipamentos digitais.
E há ainda o www.escoladominuto.com.br que dá dicas de como realizar um vídeo de 1 minuto. Trata-se de um portal que, após o preenchimento de um cadastro simples e rápido, exibe depoimentos de realizadores e dicas do curador e diretor de cinema Marcelo Masagão. Ele fornece dicas para a pesquisa de temas, de softwares de imagem e som, de iluminação, entre outros tópicos importantes para a produção e orientação dos vídeos.
Sobre a FAPESP, apoiadora do concurso
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) é uma das mais importantes agências brasileiras de apoio à pesquisa científica. Criada em 1962, a FAPESP, ao longo dos seus 50 anos, concedeu cerca de 105 mil bolsas de pesquisa – da graduação ao pós-doutorado – e apoio a mais de 92 mil auxílios para pesquisadores do Estado de São Paulo. O apoio é dado a pesquisas em todas as áreas das ciências, bem como tecnologia, engenharia, artes e humanidades. A FAPESP também apoia pesquisas em áreas consideradas estratégicas para o País, por meio de programas em grandes temas, como biodiversidade, mudanças climáticas e bioenergia.
Para saber mais, acesse www.fapesp.br.
Sobre o Festival do Minuto
O Festival do Minuto foi criado no Brasil, em 1991, e propõe a produção de vídeos com até um minuto de duração. É, hoje, o maior festival de vídeos da América Latina e também o mais democrático, já que aceita contribuições de amadores e profissionais, indistintamente. A partir do evento brasileiro, o Festival do Minuto se espalhou para mais de 50 países, cada um com dinâmica e formato próprios. O acervo do Minuto inclui vídeos de inúmeros realizadores que hoje são conhecidos pela produção de longas-metragens, como os diretores Fernando Meirelles (Ensaio Sobre a Cegueira e Cidade de Deus,), Beto Brant (O Invasor, Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios) e Tata Amaral (Antônia e Hoje).
Para saber mais, acesse www.festivaldominuto.com.br.

Garfo ajuda a perder peso

O talher vibra quando quem o está a segurar está a comer mais rápido do que deveria. Inventores franceses garantem que esta é uma forma de combater obesidade.

Os nutricionistas são unânimes: quanto mais devagar se comer, melhor para a balança e para a saúde. Mas como da teoria à prática vai uma longa distância, uma equipa de criativos criou uma invenção que promete ajudar as pessoas a comer melhor: um garfo eletrónico que vibra quando se come rapidamente, lembrando ao utilizador que tem de abrandar o ritmo.
A invenção foi o grande sucesso no CES 2013, uma conferência de tecnologia, realizada em janeiro, mas só agora está disponível para pré-venda no site de promoção de invenções Kickstarter.com e os seus criadores franceses asseguram que o invento pode ajudar a combater a obesidade e problemas digestivos.
As pessoas que desembolsarem 89 dólares (cerca de 68 euros) receberão um garfo HAPIfork antes do seu lançamento oficial previsto para o final do ano.
O objeto tem luzes LED, um cabo USB e um software para computadores e smartphones que permite aos utilizadores monitorizar o seu progresso na forma de comer mais lentamente, ou seja, de forma mais saudável.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 23 de abril de 2013

Roupa interior que se controla com o iPhone

A empresa britânica Durex criou uma linha de lingerie que se pode fazer vibrar através de uma aplicação para telefones móveis.
Manter uma relação à distância nem sempre é fácil, mas a marca de preservativos Durex decidiu dar uma ajuda. Por isso criou uma linha de roupa interior que conta com uma série de pequenos vibradores repartidos por pontos estratégicos e que podem ser controlados através de uma aplicação para iPhone.
Como se pode ler no blogue espanhol Gadgetos, esta linha de lingerie, batizada Fundawear permite aos dois membros de um casal simular a proximidade, mesmo estando afastados.
A Durex garante que, de momento, esta aplicação é apenas uma experiência, mas pode vir a ter continuidade.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 21 de abril de 2013

Cientistas detectaram sinais de consciência em bebés de cinco meses

Quando é que começamos a tornar-nos conscientes do mundo que nos rodeia? Segundo os mais recentes resultados, isso poderá acontecér muito mais cedo do que se pensava.
Pela primeira vez, foi possível detectar, no cérebro de bebés com apenas cinco meses de vida, um tipo de actividade cerebral que assinala que a sua consciência visual está a emergir. Os resultados são publicados esta sexta-feira na revista Science.
Sabe-se que, nos adultos, a apresentação de uma imagem, mesmo por brevíssimos instantes, dá origem a um padrão de activação neuronal característico, explica a Science no seu site. A activação começa no córtex visual e, passados uns 300 milissegundos, a mensagem chega ao córtex pré-frontal, a região do cérebro onde residem as nossas mais sofisticadas funções cognitivas – e em particular o pensamento.
Sid Kouider e colegas da Ecole Normale Supérieure, em Paris, decidiram testar, através da técnica de electroencefalografia, se a segunda fase deste padrão de ondas cerebrais se verificava também nos bebés muito novos. O estudo envolveu 80 crianças de cinco, 12 e 15 meses de idade, cuja actividade cerebral foi medida graças a um “gorro” de electrodos, enquanto visionavam séries de imagens dentro das quais estava “escondida” a de uma face humana.
Confirmaram assim que os bebés com mais de um ano respondiam àquela imagem desenvolvendo o mesmo tipo de resposta neuronal semelhante à dos adultos – o que não admira, visto que, nesta idade, a interacção visual e social do bebé com o mundo já é muito rica. Mas ficaram surpreendidos ao descobrirem que, embora de forma incipiente e muito mais lenta, essa segunda fase da resposta cerebral já estava presente nos bebés de cinco meses.
Quer isto dizer que desde tão cedo, os bebés têm consciência do que viram, que sabem que viram uma face? Nem por isso: Kouider, citado pela revista New Scientist, diz que o trabalho não constitui uma prova directa de que os bebés estão a ter uma experiência subjectiva. Segundo ele, não é claro que os timings da segunda fase da resposta cerebral, que são ainda muito lentos, permitam uma autêntica experiência consciente. 
Mas os rudimentos já lá estão, concluem os cientistas. “Estes resultados mostram que os mecanismos cerebrais subjacentes à percepção consciente já estão presentes na primeira infância”, escrevem no seu artigo na Science.
A abordagem utilizada neste trabalho também poderá servir, salientam, para perceber melhor os estados de consciência mínima nos adultos – seja na sequencia de lesões cerebrais, seja durante uma anestesia – para determinar até que ponto essas pessoas têm consciência do mundo exterior.

Fonte: Público

sábado, 20 de abril de 2013

Uma aplicação que evita relações amorosas com familiares

Islandeses criam aplicação para telemóvel que evita o risco de relacionamentos amorosos entre familiares. A campanha, bem humorada, tem como lema a frase: "Se eu tivesse esta aplicação no ano passado, provavelmente não teria levado a minha prima para casa".
A Islândia é um país do norte da Europa com uma população tão reduzida que quase todos os islandeses são parentes uns dos outros. Por isso, como escreve o jornal "News of Iceland", praticamente qualquer islandês que comece uma relação com um compatriota poderá estar a fazê-lo com um familiar.
Para evitar o problema, três engenheiros da Sad Engineer Studios criaram agora uma aplicação para telemóvel (bump technology) que está a ser um sucesso na Islândia. Usando a nova aplicação, antes de começarem uma relação amorosa, os islandeses podem aceder através dos seus telemóveis (só para Android) ao "Islendingabok" (Livro dos Islandeses), uma base de dados onde estão registadas todas as informações geneológicas de cada islandês e descobrir facilmente se o seu futuro par é ou não um familiar próximo.
A campanha, bem humorada, tem como lema "Se eu tivesse esta aplicação no ano passado, provavelmente não teria levado a minha prima para casa"

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Empresa quer levar humanos a viver em Marte

Uma empresa holandesa quer criar a primeira colónia de humanos em Marte.
A ‘Mars One’ quer levar a cabo o seu objetivo de criar a primeira 'vila' humana em Marte.
Em 2014, a empresa vai enviar um robot explorador e em 2016, quer instalar um satélite em Marte para enviar material para acomodar os humanos.
Os novos inquilinos de Marte deverão partir em 2022, chegando ao local no ano seguinte, segundo informa o site da ‘Mars One’.
A seleção dos candidatos será feita através de um reality show, que irá mostrar a toda a preparação da viagem e a chegada a Marte.

Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Novo vírus H7N9 resulta da mistura de três outras estirpes da gripe das aves

Desconhecido até agora entre os seres humanos, o novo vírus é instável e continua a evoluir, revela análise dos dados genéticos disponíveis.
O novo vírus da gripe das aves que já matou 14 pessoas na China ainda continua a evoluir, o que dificulta o trabalho dos cientistas na previsão de quão perigoso irá tornar-se. Os peritos em gripe dizem que provavelmente a estirpe H7N9 ainda está a trocar genes com outras estirpes, seleccionando aqueles que poderão torná-lo mais apto. Se for bem-sucedido, o mundo poderá ter de enfrentar a ameaça de uma mortífera pandemia da gripe. Também pode dar-se o caso, no entanto, de falhar e desaparecer simplesmente.
Ou seja, o vírus continua instável e essa instabilidade levanta questões sobre se o H7N9 irá tornar-se resistente a fármacos antivirais como o Tamiflu, uma possibilidade já sugerida pela análise dos dados genéticos disponíveis até agora.
“Mesmo só com as sequências disponíveis de três genes, há algumas provas de que um deles não tem muito a ver com os outros dois. Por isso, pensamos que o vírus ainda anda à procura de uma constelação genética com a qual fique contente”, diz a virologista Wendy Barclay, do Imperial College de Londres. “Talvez haja outros vírus por aí com que esteja a trocar genes até ter uma constelação estável.”
Para poder dizer com certeza que esta nova estirpe, nunca vista nos humanos até Março, pode evoluir e causar uma pandemia, os cientistas precisam de saber mais.

Tripla mistura
Para já, as sequências de amostras recolhidas em três vítimas do H7N9, que foram disponibilizadas no site Global Initiative on Sharing All Influenza Data (GISAID), mostram que a estirpe é de um vírus de “combinação tripla”, com uma mistura de genes de três outras estirpes de vírus da gripe encontradas em aves na Ásia.
Na edição da revista norte-americana New England Journal of Medicine, da semana passada, equipa de Rongbao Gao, do Instituto Nacional para o Controlo e Prevenção das Doenças Virais da China, analisou em detalhe a origem do vírus e concluiu que, até agora, parece que a combinação de genes do H7N9 ocorreu quando ele se encontrava nas aves ou em qualquer outro mamífero, mas não nos humanos – um sinal que, de alguma forma, é tranquilizador.
Wendy Barclay diz que é possível esta combinação de genes continuar e pode significar que demorará algum tempo até o vírus encontrar uma forma em que se consiga disseminar rápida e eficazmente nas populações de aves. Por agora, as análises genéticas mostram que o vírus adquiriu algumas mutações que tornam mais provável a sua disseminação entre mamíferos e capaz de iniciar uma pandemia humana.
Um estudo no jornal online Eurosurveillance, levado a cabo pelos especialistas Yoshihiro Kawaoka, da Universidade do Wisconsin, nos Estados Unidos, e Masato Tashiro, do Instituto Nacional das Doenças Infecciosas em Tóquio, Japão, concluiu que as sequências do H7N9 “têm várias características típicas dos vírus da gripe dos mamíferos, que são susceptíveis de contribuir para a sua capacidade de infectar os humanos”. Estas características “suscitam preocupações em relação ao seu potencial pandémico”, escreveram os cientistas.
Este receio foi admitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), neste sábado, referindo que “são preocupantes mudanças genéticas observadas em vírus H7N9, sugerindo uma adaptação aos mamíferos”. E alertou: “Podem ocorrer mais adaptações.”

Potencial pandémico
Embora os peritos estejam relativamente tranquilos pelo facto de até agora não haver provas de que o H7N9 se transmita de pessoa para pessoa – o que aumentaria drasticamente o seu potencial pandémico –, o desconhecimento de como 60 e tal pessoas ficaram infectadas por esta estirpe também os deixa pouco tranquilos.
“Sabemos que os vírus H7 podem passar para os humanos. Para mim, a coisa mais importante a descobrir agora é de que espécie o H7N9 está a passar”, diz An Osterhaus, chefe de virologia do Centro Médico Erasmus da Holanda. “É de uma só espécie? É de diferentes espécies? Nesta altura, falta-nos muitos dados.”
An Osterhaus considera que uma vigilância apertada das aves selvagens, como patos e codornizes, e de aves de capoeira, como frangos, bem como de mamíferos bem conhecidos por hospedarem vírus da gripe como os porcos, deverão permitir encontrar respostas.
Recentes vírus pandémicos – incluindo o vírus da “gripe suína” H1N1, de 2009-2010 – têm uma mistura de vírus da gripe de mamíferos e das aves. Os peritos dizem que estes híbridos têm mais probabilidade de ser suaves, porque a gripe dos mamíferos tende a tornar os humanos menos doentes do que a gripe aviária. Geralmente, as estirpes puras da gripe das aves – como a nova H7N9 e a H5N1, que matou 371 pessoas entre as 622 que infectadas desde 2003 – são mais letais para as pessoas. A pior pandemia conhecida, a gripe espanhola de 1918, que matou mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, foi causada por um vírus da gripe das aves que adquiriu mutações que permitiram a sua disseminação eficiente entre os humanos.
David Heymann, perito em gripe e director do Centro sobre Segurança da Saúde da Chatham House, uma organização não-governamental com sede em Londres, com a missão de promover a compreensão de temas internacionais, considera importante colocar a descoberta do H7N9 nos humanos no contexto das capacidades científicas actuais. Nos anos seguintes ao surto da síndrome respiratória aguda grave (SARS, na sigla inglesa), na China em 2003, diz ainda David Heymann, tem sido dada mais atenção à detecção e à notificação de infecções respiratórias parecidas com as da gripe na Ásia e por todo o mundo. A SARS matou uma em cada dez pessoas, entre as 8000 infectadas em todo o mundo.
Quanto mais os cientistas procuram, acrescenta este especialista, mais provável é encontrarem vírus que são potencialmente ameaçadores. Mas também pode ser como ocorrências que, no passado, surgiram tão depressa como desapareceram sem terem sido sequer apanhadas pelo radar da vigilância da gripe. Tendo dito isso, David Heymann considera que esta não é altura para se ficar descansado. “Os vírus da gripe são sempre muito instáveis. Qualquer mutação é aleatória, por isso ninguém consegue prever quando irá acontecer. É preciso estar sempre atento.”

Fonte: Público

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Rim criado em laboratório funciona em animais

Rim criado a partir de células de animal recém-nascido foi implantado com êxito num rato adulto. O resultado deste trabalho é um avanço científico importante com vista ao crescimento de orgãos personalizados que possam ser transplantados em pessoas.
Harald Ott e a sua equipa de cientistas, do Massachussets General Hospital, nos EUA, usaram uma técnica experimental usada anteriormente no cescimento de corações, pulmões e fígados, descrita em detalhe na edição de domingo da revista científica "Nature Medicine"
Os investigadores isolaram células funcionais e introduziram células de rim e vasos sanguíneos de ratos recém-nascidos numa estrutura de rim, cultivados durante 12 dias. O órgão foi depois implantado num rato vivo, filtrando o sangue e produzindo urina do animal.
Esta técnica foi usada pela primeira vez pela engenheira bioquímica Doris Taylor, em 2008 para desenvolver corações. Será necessárias mais investigação e "refinamento" da técnica mas o cientista Harald Ott acredita que este avanço pode levar um dia à substituição de rins doentes. Idealmente, estes rins seriam criados a partir de células do próprio paciente, que assim deixaria de precisar de medicamentos imunosupressores quando transplantado.
A insuficência renal é uma doença sem cura. Encontrar uma nova fonte de substituição de orgãos, criados a partir das células dos próprios pacientes e sem prazo de validade, seria um grande avanço no seu tratamento.
Os tratamentos que existem fazem os pacientes ganhar tempo. Com a hemodiálise, os doentes são aconselhados a beber menos de um litro de líquidos por dia e o transplante renal dura entre 10 e 15 anos, contextualiza o jornal britânico "The Guardian".

Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Impressão 4D revoluciona mercado

Projeto Cyborg revolucionará a maneira como os designers pensam ao treinar os materiais para se montarem sozinhos, adaptando-se ao meio envolvente.
O projeto Cyborg permitirá construir automaticamente objetos em pouco tempo de um modo eficaz. Processos de modelação que teriam levado anteriormente semanas a serem finalizados, necessitando de conhecimentos técnicos muito específicos, podem agora ser realizados em poucos segundos através das bases de dados de supercomputadores espalhados pelo planeta.
Embora cadeiras de 'sensações' e robôs anti-cancerígenos possam parecer ideias retiradas de um filme de ficção científica, são duas propostas que possuem grandes possibilidades de se tornarem realidade graças a Carlos Olguin, diretor de programação tecnológica na gigante norte-americana Autodesk.
Esta empresa popularizou-se ao produzir software AutoCAD (Desenho assistido por computador) para PCs de 8 bits na década de 80, estando agora a avançar para o desenvolvimento de formas de vida programáveis.
"Estamos agora a encarar a vida como um espaço de design, explorando a inércia do mundo e o modo como pudemos aplicar o que aprendemos na indústria à vida orgânica", explica Olguin. "O nosso principal objetivo é tornarmos a tecnologia mais acessível", acrescentou.
As capacidades do projeto Cyborg encontram-se a ser testadas por diversas instituições por todo o Mundo, como a Universidade de Harvard ou o Instituto de Tecnologia do Massachusetts nos Estados Unidos.
"Estamos a analisar a capacidade de programar fisicamente e biologicamente materiais para mudarem de forma, alterando as suas propriedades", revela Skylar Tibbits do Massachusetts durante a conferência global TED no passado mês de fevereiro.
Em Harvard o software da AutoDesk tem sido utilizado na construção de estruturas proteicas, recorrendo a um 'origami' de ADN: "O ADN é uma matéria estrutural bastante útil, uma vez que a maneira como evolui é controlável", relata Shawn Douglas de Harvard.

Fonte: Correio da Manhã

domingo, 14 de abril de 2013

Ouça o som do Big Bang

O Universo como o conhecemos 'nasceu' há 13,8 mil milhões de anos numa grande explosão conhecida como Big Bang. Um cientista quis recriar como terá soado esse evento (se tivesse sido possível ouvi-lo).
A ideia é do físico John Cramer, professor emérito da Universidade de Washington.
Os modelos cosmológicos mostram que com o Big Bang foi criada a matéria, o tempo e o espaço do Universo. Ou seja, este não é um evento que tenha acontecido num determinado local do espaço - o Universo não tem 'centro'. Antes ele criou o 'tecido' espacio-temporal que compõe tudo o que existe.
John Cramer descreve o efeito que o fenómeno produziu com uma analogia: foi como um sismo de magnitude 9 que faz com que toda a Terra ressoe. Só que numa escala diferente: "O próprio espaço-tempo estava a vibrar quando o universo era suficientemente pequeno", diz Cramer.
Na sua simulação, utiliza os dados mais recentes captados pela sonda Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), que estuda a chamada 'radiação cósmica de fundo': emissões de microondas que rodeiam de forma uniforme todo o Universo e são o 'eco' mais distante que conseguimos captar do Big Bang.
Analisando as pequenas variações de temperatura da radiação (de milionésimos de grau) que surgem ao longo de todo o 'fundo' do Universo, os cientistas conseguem perceber em que zonas os primeiros elementos de matéria se aglomeravam.
John Cramer introduz essas variações num programa de computador designado Mathematica que cria o áudio das suas gravações.
O cientista realça que o que tenta recriar é o som que, de facto, foi criado pelo fenómeno. O som não se propaga no espaço, mas logo após o Big Bang a matéria estava de tal forma 'compactada' que as vibrações sonoras se transmitiam ao longo de todo o Universo.
Consoante este arrefece e se expande, 'os comprimentos de onda 'esticam-se', dando assim origem a um som mais próximo de um baixo.
Um baixo capaz de produzir um som tão grave que, para ser captado pelos nossos ouvidos, Cramer teve de aumentar a sua frequência (torná-lo mais 'agudo') 100 quadriliões (10^24) de vezes - o número 100 seguido de 24 zeros.
A primeira vez que o cientista fez esta experiência foi em 2001, mas nessa altura os dados que dispunha não permitiam a criação de um som tão rico e tão rigoroso. Agora, com os dados da sonda Planck já foi possível chegar a uma simulação mais exata.

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 13 de abril de 2013

Está grávida a mulher que recebeu o primeiro útero transplantado com sucesso

Uma turca de 22 anos, a primeira mulher a receber um útero de uma dadora morta há dois anos, está grávida de duas semanas após a transferência de embriões, anunciaram esta sexta-feira os seus médicos.
Derya Sert está grávida, de acordo com as análises feitas nas últimas semanas, na sequência da fertilização in vitro no Hospital da Universidade de Akdeniz, na província de Antalya, no Sul da Turquia, informou o director clínico Mustafa Unal por escrito, adiantando que a paciente “está muito bem”.
O caso de Sert foi descrito como um “milagre médico” quando se tornou a primeira mulher no mundo a receber com sucesso, em Agosto de 2011, um transplante de útero de uma dadora morta, no mesmo hospital.
A mulher nasceu sem útero, como uma em cada 5000 em todo o mundo, e os médicos esperaram 18 meses antes de implantarem os embriões para garantir que o órgão estranho ainda continuava a funcionar. O seu transplante de útero foi o segundo a ser realizado no mundo, depois de uma operação na Arábia Saudita em 2000 com um dador vivo. Este transplante falhou após 99 dias e os médicos tiveram de remover o órgão.
Os médicos implantaram no útero de Derya Sert vários embriões fecundados in vitro pelos espermatozóides do marido. O bebé deverá nascer por cesariana e o útero deve ser retirado alguns meses após o nascimento, para evitar complicações e o risco de rejeição.

Fonte: Público

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Facebook vai cobrar mensagens a famosos

Contactos vão começar a ser cobrados, com valores que podem ascender a 12 euros.
O fundador do Facebook quer que a rede social se torne numa alternativa aos emails. Mark Zuckerberg prepara-se, por isso, para cobrar taxas no Reino Unido - tal como já está a ser testado nos EUA - pelos contactos feitos a famosos, que estejam fora da sua rede de amigos. Os preços variam consoante a popularidade do destinatário, avança o jornal ‘The Guardian'. Desde 80 cêntimos para a namorada do príncipe Harry, Cressida Bonas, até 11,80 euros para o nadador britânico Tom Daley.
A popularidade dos famosos é medida tendo em conta aspectos como o número de seguidores nas redes sociais. Contudo, o Facebook frisa que este ainda é um projeto-piloto - não se sabe se a instalação final chegará a toda a rede.
"O projeto foi testado numa pequena percentagem de utilizadores", disse um porta-voz da empresa, "tudo depende da resposta dos consumidores. Por isso, os preços não são finais".
Recorde-se que Mark Zuckerberg já foi gozado nas redes sociais por cobrar, cerca de 76 euros, pelas mensagens que lhe eram enviadas.

Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Probióticos ajudam a prevenir mortes de bebés prematuros

Investigadores australianos descobriram que os alimentos probióticos ajudam a prevenir a morte dos bebés prematuros que desenvolvem uma doença intestinal, informaram hoje meios de comunicação social locais.
A "enterocolite necrotizante", ou NEC, é uma inflamação que causa a destruição da mucosa intestinal e que afeta com frequência os bebés prematuros. Pode causar a morte ou paralisia cerebral nas crianças e, em alguns casos, exige uma cirurgia.
Os alimentos probióticos contêm micro-organismos, bactérias e leveduras, que participam no desenvolvimento e equilíbrio da flora intestinal e estimulam as suas funções protetoras. Além disso, reduzem a inflamação do intestino.
A equipa do médico Girish Deshpande, do Hospital Nepean em Sidney, procurou nos alimentos probióticos uma alternativa de baixo custo para evitar a morte dos prematuros, disse o próprio, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
Os investigadores misturaram produtos probióticos com o leite materno para alimentar os bebés através de uma sonda, informou a cadeia local ABC.
Segundo a televisão, no último ano nenhum bebé prematuro que ingeriu probióticos mostrou sinais de ter sido afetado pela NEC.

Fonte: Diário de Notícias

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Mulheres sentem-se mais atraídas por homens com pénis grandes

Estudo revela que elas gostam mais de homens altos e espadaúdos e com o pénis grande. Preferência pode ter tido consequências na evolução do órgão sexual masculino.
O tamanho do pénis é uma característica anatómica do homem que contribui para atracção sexual da mulher e poderá ter tido importância na sua evolução. As mulheres sentem-se mais atraídas por homens com pénis grande, revela um artigo publicado nesta segunda-feira na revista Proceedings of the Natural Academy of Sciences dos Estados Unidos.
“Desde há muito tempo que este tema entusiasma a imaginação do público”, diz o biólogo Michael Jennions, da Universidade Nacional Australiana, em Camberra, que liderou o estudo. “Se olharmos para as revistas que estão nos quiosques, muitas vezes há artigos com títulos como Será que o tamanho do pénis é importante?”, destaca o cientista, citado pela agência AFP, explicando que a equipa tentou abordar o tema do ponto de vista científico.
“Os biólogos acreditam que, antes, quando o homem moderno não utilizava roupa, as mulheres utilizavam o tamanho do pénis como um dos factores para escolher o melhor parceiro para a reprodução, mas pouco foi feito para testar esta hipótese”, explica o cientista. Esta hipótese obriga a considerar que, ao longo da evolução, se escolheram homens com pénis maiores.
A equipa australiana tentou avaliar este factor, mas num contexto mais alargado do corpo masculino. Os cientistas tiveram em conta a altura do homem e a largura dos ombros em relação à largura da cintura. Deste modo, construíram várias figuras, anatomicamente perfeitas de homens. Iam variando o tamanho do pénis flácido, entre 5 e 13 centímetros de comprimento com diâmetro proporcional; a altura, entre 1,63 e 1,87 metros; e a largura dos ombros. Ao todo, foram produzidas 343 figuras diferentes.
Depois, 105 mulheres heterossexuais, com uma idade média de 26 anos, participaram no estudo: observaram 53 das 343 figuras masculinas em tamanho real, escolhidas à sorte, e atribuíram a cada uma delas valores de um a sete, consoante o grau de atracção que sentiam. As participantes só sabiam que estavam a entrar num estudo sobre atracção sexual genérica, não tinham conhecimento de que o objectivo era avaliar se o tamanho do pénis influenciava a atracção que as mulheres têm pelos homens.
Estudos anteriores já tinham mostrado que as mulheres preferem homens altos e com os ombros largos. O novo trabalho revelou que o tamanho do pénis também é importante para a atracção sexual, e confirmou que elas preferem homens mais altos e espadaúdos.
Apesar de os pénis maiores corresponderem a uma maior atracção, o aumento de atracção já não é tão acentuado a partir dos 7,6 centímetros de comprimento quando não está erecto. Mais, os cientistas verificaram que a atracção pelo tamanho do pénis dependia do resto do corpo masculino. “Se um homem tiver um corpo pequeno em forma de pêra [com a cintura mais larga do que os os ombros], um pénis grande não vai aumentar o seu sex appeal”, diz ainda Brian Mautz, co-autor do artigo. Por outro lado, os pénis grandes provocavam maior atracção numa figura masculina mais alta ou com os ombros maiores.
“Os nossos resultados apoiam a hipótese de que a escolha sexual das mulheres levou à evolução de pénis maiores nos humanos”, conclui o artigo.

Fonte: Público

terça-feira, 9 de abril de 2013

Descoberta nova tarântula gigante

Foi descoberta numa aldeia do Sri Lanka uma nova espécie de tarântula que tem aproximadamente o tamanho de um rosto.
Uma nova espécie de tarântula, rara, foi identificado por cientistas da Organização de Biodiversidade Educacional e de Pesquisa do Sri Lanka. O exemplar descoberta, que ficou com o nome científico 'Poecilotheria rajaei', tem patas de 20 cm com marcas amarelas e, uma banda côr-de-rosa em redor do abdómen.
Já há três anos, os cientistas tinham sabido da existência de um exemplar igual ao descoberto. No entanto, nunca chegaram a vê-lo com vida, pois os habitantes da cidade de Mankulam, onde fora encontrada este tipo de tarântula pela primeira vez, abateram o aracnídeo.
Agora, de regresso ao local, uma equipa de investigadores da mesma organanização acabaram por encontrar mais destes enormes exemplares, desta feita, vivos, daí terem registado a descoberta como uma nova espécie, mais concretamente, rara e com características muito próprias: prefere viver em velhos troncos e é descrita no site da organização como "colorida, rápida e venenosa".

Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 8 de abril de 2013

NASA planeia missão robótica para capturar asteroide

A agência espacial norte-americana (NASA) está a planear uma missão robótica para capturar um pequeno asteroide, antes de o rebocar e colocar na órbita da Lua, indicou um senador norte-americano.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai propor para este novo projeto cem milhões de dólares no orçamento para 2014, que deve submeter ao Congresso na quarta-feira.
"Isto faz parte do que será um programa muito mais alargado", disse na sexta-feira à noite na sua página eletrónica o senador Bill Nelson, um democrata da Florida e membro da subcomissão do espaço do Senado.
"Este programa combina a investigação necessária para explorar os recursos dos asteroides e os meios de desviar a trajetória em caso de ameaça para a Terra, bem como desenvolver tecnologias que permitam facilitar uma futura missão (tripulada) a Marte", acrescentou.
O senador explicou que a ideia deste projeto foi inicialmente avançada em 2012 pelo instituto de tecnologia da Califórnia, em Pasadena, e desenvolvida pela NASA e pelo gabinete de ciência e tecnologia da Casa Branca, que convidaram outros centros de investigação e universidades a participar.
O objetivo de Obama de enviar astronautas para um asteroide próximo da Terra até 2025 não pode ser concretizado com o orçamento atualmente projetado para os próximos anos.
Mas, ao rebocar com uma sonda robot um asteroide de 500 toneladas para a proximidade da Terra, como na órbita da Lua, seria possível dar aos astronautas um destino para um destes corpos espaciais "a um custo aceitável", indicou o senador Nelson, citando um estudo realizado por cientistas.
O objetivo da visita a um asteroide por astronautas norte-americanoss registaria um avanço de quatro anos, acrescentou.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 7 de abril de 2013

Nova epidemia de dengue no Brasil

Doença propaga-se através de mosquito e aumentou 279%, diz Ministério da Saúde do país.
O número de casos de dengue, uma doença viral propagada através de um mosquito, aumentou 279% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo de 2012, no Brasil, informou na quinta-feira o Ministério da Saúde do país.
"Os casos com dengue aumentaram 279% entre Janeiro e Março passados, em comparação com o mesmo período em 2012", informou o Ministério da Saúde, num comunicado de imprensa, citado pela AFP.
As notificações recebidas passaram de 167,2 mil para 635,1 mil nas 12 primeiras semanas deste ano.
"Desde o dia 1 de Janeiro até 23 de Março foram registados 635.161 casos de dengue, dos quais 1243 são considerados graves, e foram registadas 108 mortes", acrescentou a mesma fonte ministerial.
Esta doença propaga-se, normalmente, através do mosquito Aedes aegypti e provoca febres altas, dores de cabeça, dores nas articulações, podendo tornar-se hemorrágica e mortal.
Em 2012, registaram-se 167.279 casos de dengue e ocorreram 102 mortes.
Apesar do aumento nas notificações, o registo de casos graves diminuiu de 1316 para 1243.
A quantidade de mortes passou, todavia, de 102 para 108 casos. Os estados com maior incidência da doença são Mato Grosso do Sul (2947,8 casos por 100 mil habitantes), Goiás (1366,9 por 100 mil) e Espírito Santo (801,5 por 100 mil), lê-se na página da Internet brasileira “Combate a dengue”.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a maior parte dos casos notificados são de vírus que circulam há pouco tempo no país.
“A maior parte da circulação é de dengue tipo 4, que é um vírus novo, que vem circulando desde 2011 no país. E uma circulação também de dengue tipo 1. Ou seja, afecta pessoas que não tiveram dengue tipo 1 ao longo da história da epidemia de dengue no nosso país, que começou em 1985″, afirmou.
Em 2010, o Brasil registou uma epidemia de dengue que afectou 579.818 pessoas e fez 285 mortes, segundo os números oficiais, e que foram revistos em baixa.
No Brasil, 95% dos casos aparecem no primeiro semestre no ano e os piores meses são Abril e Maio.

Fonte: Público

sábado, 6 de abril de 2013

Tartaruga declarada extinta afinal nunca existiu

Testes de ADN revelam que espécie de tarturuga de água doce achada extinta na realidade nunca existiu.
Cientistas anunciaram esta quinta-feira, após décadas de pesquisas, que uma espécie de tartaruga de água doce que se pensava ser originária das Seychelles e que foi declarada extinta na realidade nunca existiu.
Testes de ADN revelaram que a alegada espécie 'Pelusios seychellensis' "nunca existiu", afirmou a equipa de investigadores da Alemanha e da Áustria na revista científica PloS One.
Comparações genéticas mostraram que a espécie é a mesma da tartaruga da África ocidental conhecida como 'Pelusios castaneus', que poderá ter sido levada para o arquipélago do oceano Índico ocidental no final do século XIX.
Apenas três espécimes do final do século XIX são conhecidos atualmente e tartarugas vivas nunca foram encontradas, apesar das buscas intensivas em Mahe, levando a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais a declarar a 'Pelusios seychellensis' extinta em 2003.
Os cientistas estavam intrigados face à semelhança da tartaruga com a 'Pelusios castaneus', mas como provinham de zonas distantes acreditavam tratar-se de duas espécies diferentes pois seria pouco provável que a pequena tartaruga tenha conseguido chegar até às Seychelles por meios naturais.
Isto deixava duas possibilidades - ou o espécime foi incorretamente classificado ou a tartaruga foi transportada da África ocidental até às Seychelles no final do século XIX, disseram os autores do estudo.
"Em virtude da considerável distância entre os dois locais, a segunda opção parece a mais viável", concluíram os investigadores.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Cientistas afirmam conseguir "ler" os sonhos

Através de scanners, investigadores japoneses dizem poder "ler" os sonhos de pessoas que entram em sono profundo com 60% de precisão.
Investigadores japoneses usaram scanners MRI para observarem as imagens que as pessoas vêem quando entram em sono profundo. Segundo um artigo publicado no jornal Science, os investigadores afirmam que o podem fazer com 60% de precisão.
Segundo a BBC News, a equipa de investigadores quer agora perceber se a atividade cerebral pode ser usada para prever outros aspectos dos sonhos como as emoções experimentadas durante o sono.
O professor Yukiyasu Kamitani, do ATR Computational Neuroscience Laboratories, em Kyoto, afirmou que "acredito fortemente que a descodificação dos sonhos poderá ser possível pelo menos em certos aspectos particulares do sono. Não fiquei muito surpreendido com os resultados mas estou muito entusiasmado", disse.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Esqueleto de elefante oferecido ao rei de França pelo rei de Portugal atacado à motosserra

Os restos do “protagonista” de uma história que liga Portugal aos primórdios da história natural foram vandalizados, à noite, no museu…
Pelas três da manhã, na madrugada de sábado, um homem penetrou na galeria de anatomia comparada do Museu Nacional de História Natural, em Paris, e seccionou, com uma motosserra, uma das presas do esqueleto ali exposto de uma fêmea de elefante que morreu há mais de 330 anos.
Segundo noticiou a AFP, o insólito ataque, do qual não se conhece oficialmente o motivo (embora se especule que terá sido para roubar o marfim), foi perpetrado por um jovem, que para isso conseguira não apenas galgar as altas e pontiagudas grades que rodeiam o Jardim das Plantas, onde está albergado o museu, como também partir o vidro bastante grosso de uma das janelas do edifício de paleontologia.
Porém, o assaltante não conseguiu acabar o trabalho: os seguranças e a polícia, alertados pelo sistema de alarme, acorreram para o local em poucos minutos, obrigando-o a largar a motosserra ainda em funcionamento, para se escapulir por onde tinha entrado. Fugiu por uma das ruas que ladeiam aquele grande jardim, situado no 5.º bairro da capital francesa, acabando por ser apanhado – e mais tarde hospitalizado para ser submetido a uma cirurgia num pé, que tinha magoado ao saltar para a rua.

Presente de Portugal

Para além do fait-divers, o esqueleto em causa não é um esqueleto qualquer, mas uma peça histórica. E que liga Portugal aos primórdios da história natural enquanto ciência.
Em 1668, D. Pedro II, então regente de Portugal, ofereceu ao rei de França, Luís XIV, uma fêmea de elefante. E o esqueleto agora vandalizado é o daquele animal, que morreu em 1681 e faz hoje parte da colecção de mamíferos fósseis do museu francês. Ora, décadas mais tarde, esse esqueleto serviria como primeira base do estudo anatómico comparativo dos elefantes actuais com fósseis de mastodonte, que na altura tinham sido descobertos nos Estados Unidos. Diga-se já agora que os mastodontes, que são diferentes dos mamutes e não são elefantes, se extinguiram na Europa há entre um e dois milhões de anos, mas sobreviveram no Novo Mundo até há cerca de 13 mil anos.
Seja como for, foi o estudo deste “presente real” que levou um grande naturalista francês, o conde de Buffon, a introduzir em 1778 o conceito absolutamente novo de espécie extinta, ou "perdida" – e um outro grande naturalista, Georges Cuvier, a trabalhar, em 1795, sobre "as espécies de elefantes actuais e extintas".
O esqueleto não foi danificado. E, segundo os responsáveis do museu, o restauro da presa seccionada (um pedaço de dente com quase três quilos) não deverá apresentar dificuldades. E nem sequer pertencia originalmente ao eminente paquiderme.

Fonte: Público

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Facebook anuncia “nova casa do Android”

Convite da rede social de Zuckerberg à imprensa que está a gerar muita especulação.
O Facebook convidou a imprensa para conhecer “a nova casa do Android”. A conferência tem data marcada para quinta-feira, dia 4, e está a gerar muita especulação.
“Venha conhecer a nova casa do Android” escreveu a rede social criada por Mark Zuckerberg no convite enviado aos jornalistas. A frase gerou de imediato curiosidade quanto ao possível resultado de uma parceria entre rede social e a Google, que fabrica o sistema operativo Android.
Uma das hipóteses mais avançadas pela imprensa internacional é o surgimento do ‘Facebook Phone’, um dispositivo móvel criado em parceria com a empresa chinesa HTC e que poderia incluir uma versão diferente do sistema Android em maior interligação com o Facebook.
Recorde-se que, em março, o Facebook apresentou um ‘feed de notícias’ igual para todos os dispositivos móveis. Agora, Zuckerberg deverá procurar continuar a fortalecer a aposta nos ‘tablets’ e nos ‘smartphones’.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 2 de abril de 2013

Diabetes tipo 2 pode desencadear Alzheimer

A diabetes tipo 2 (a forma mais comum, especialmente nos países desenvolvidos) é um elevado factor de risco para o aparecimento da doença de Alzheimer. Esta é a principal conclusão de um estudo pioneiro desenvolvido pelo Centro de Neurociências e Biologia Celular e da faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC), divulgou hoje a instituição em comunicado.
Os nove investigadores envolvidos no projeto partiram do pressuposto de alguns estudos, que indicam que os diabéticos têm mais probabilidades de desenvolver demências, para estudar a relação direta entre a diabetes tipo 2 e a doença de Alzheimer.
Durante três anos foram usados ratinhos diabéticos (a doença foi induzida por ingestão de sacarose) e manipulados geneticamente com a doença de Alzheimer. Os investigadores observaram que "as mitocôndricas (fábricas de energia do organismo) do cérebro destes animais apresentavam um alteração drástica da sua função, provocando uma défice energético e um aumento de stresse oxidativo", explica Paula Moreira, coordenadora do estudo.
Além disso, e tal como acontece no cérebro de quem tem Alzheimer, também os ratinhos diabéticos apresentavam um aumento dos níveis da proteína beta-amiloide que potencia a deposição das placas senis.
Para a coordenadora da investigação, que será publicada em maio no Journal of Alzheimer Diseases, as suas conclusões "além de permitirem conhecer melhor o porquê da diabetes tipo 2 ser um fator de risco para a doença de Alzheimer, assumem relevância para a identificação de estratégias profiláticas. A alteração de estilos de vida, como por exemplo, a adoção de uma dieta equilibrada e o combate ao sedentarismo faz toda a diferença na prevenção das patologias", pode ler-se no comunicado.

Fonte: Diário de Notícias

Estou de volta... :)

Após um período em que, por motivos pessoais e profissionais não pude dedicar-me ao blog, estou de volta. :)
Durante o dia de hoje vou voltar aos posts!