domingo, 29 de abril de 2012

Estudo revela sinais de resistência da malária a tratamentos

O parasita mais mortífero da malária em África revelou resistência a um dos medicamentos mais fortes disponíveis no mercado em testes de laboratório, revela um estudo, que alerta para o risco de perda de eficácia dos tratamentos.
Uma equipa britânica observou em laboratório a resistência do parasita Plasmodium falciparum ao arteméter (fármaco antimalárico) em análises sanguíneas realizadas a 11 dos 28 pacientes que ficaram doentes depois de terem viajado para países africanos, sobretudo da África Subsariana, o que consideram ser um "resultado estatisticamente significante".
Os resultados desta pesquisa foram hoje publicados no "Malaria Journal".
Os investigadores explicam que a resistência ao tratamento foi causada por mutações genéticas no parasita, transmitido por picadas de mosquitos infetados, o que poderá significar que "as melhores armas contra a malária poderão tornar-se obsoletas", mas alertam que esta situação carece de mais pesquisas e monitorização.
O parasita Plasmodium falciparum é responsável por 90 por cento das mortes por malária. E a África subsariana regista 90 por cento das mortes por malária ocorridas anualmente em todo o mundo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 655 mil pessoas morreram em 2010 por malária, que é a quinta principal causa de morte nos países subdesenvolvidos.

Fonte: Diário de Notícias

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