domingo, 9 de agosto de 2015

Cientistas portugueses revolvem mistério com 3 séculos

Porque é que quando há dois relógios de pêndulo pendurados numa parede, eles sincronizam automaticamente o movimento do pêndulo? A dúvida nasceu em 1665Uma equipa de investigadores portugueses avançou uma explicação para um mistério com mais de três séculos: a troca de impulsos sonoros faz com que o movimento de dois pêndulos de relógios, colocados lado a lado, esteja automaticamente sincronizado.
Os resultados do trabalho foram divulgados hoje, na revista Scientific Reports, do grupo da revista Nature.
Um dos coautores do estudo, Luís Viseu Melo, investigador do INESC Microssistemas e Nanotecnologias, em Lisboa, explicou à Lusa que, para a sua experiência, a equipa testou um modelo matemático com base num "pressuposto simples", o de que um pêndulo de um relógio, "num dado ponto do ciclo", transfere energia a outro através de impulsos sonoros.
O impulso sonoro, uma onda sonora que transporta energia, pode passar de um relógio para o outro, obrigando-os a estarem sincronizados.
Em 1665, o físico holandês Christiaan Huygens, inventor do relógio de pêndulo, observou, quando estava doente em casa, que o movimento dos pêndulos de dois relógios, pendurados numa trave, era sincronizado. Qualquer que fosse a posição de partida, os pêndulos mantinham-se em 'oposição de fase': um pêndulo ia para a esquerda enquanto o outro ia para a direita.
Os dados do modelo matemático, uma série de equações, do grupo de investigadores portugueses, foram observados em dois relógios de pêndulo colocados num suporte de alumínio fixo à parede.
O modelo já foi testado, com "resultados semelhantes", em osciladores eletrónicos, circuitos eletrónicos que produzem sinais eletrónicos repetitivos, e que se podem encontrar em telefones ou altifalantes.
Da equipa de investigação faz parte também Henrique Oliveira, do Centro de Análise Matemática, Geometria e Sistemas Dinâmicos, em Lisboa.

Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Plutão está coberto por uma névoa

O "New Horizons" captou imagens que mostram uma névoa de 130 quilómetros por cima da superfície de Plutão, uma de 80 quilómetros e outra de cerca de 50 quilómetros.A agência espacial norte-americana NASA divulgou esta madrugada novas imagens de Plutão captadas pela sonda "New Horizons" que revelam que o planeta-anão está coberto por uma névoa.
A sonda, que passou perto do desconhecido Plutão na semana passada, numa missão que arrancou há quase uma década, continua a enviar informação para a equipa da NASA.
"As nossas expetativas foram mais que superadas. Com gelo solto, uma substância exótica na sua superfície, cordilheiras e uma ampla névoa, Plutão está a mostrar uma diversidade verdadeiramente emocionante de geologia planetária", disse em comunicado John Grunsfeld, um dos diretores adjuntos da NASA.
O "New Horizons" captou imagens que mostram uma névoa de 130 quilómetros por cima da superfície de Plutão, com duas capas bem diferenciadas, uma de 80 quilómetros e outra de cerca de 50 quilómetros.
"As névoas detetadas nesta imagem são um elemento chave da criação dos complexos compostos de hidrocarbonetos que dão à superfície de Plutão um tom avermelhado", acrescentou Michael Summers, um investigador da sonda "New Horizons" na universidade de George Mason, em Fairfaz (Virginia), citado no comunicado.
Alan Stern, o principal investigador da "New Horizons" em Boulder, Colorado, Estados Unidos, descreveu o ambiente de Plutão como "uma atmosfera extraterrestre" de uma "incrível beleza".
Até agora os cientistas estimavam que as temperaturas em Plutão fossem demasiado quentes para que se formassem neblinas a altitudes superiores a 30 quilómetros acima da superfície do planeta-anão.
"Precisamos de novas ideias para averiguar o que esta a ocorrer", disse Summers.
A missão do "New Horizons" também detetou nas imagens provadas de "gelos exóticos" na superfície de Plutão e assinalou uma atividade geológica recente.

Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Saiba quais são as aplicações mais vulneráveis a ataques

Tudo consistiu num teste que passava por tentar o maior número de possibilidades de passwords até conseguir entrar numa conta associada a uma determinada aplicação.Os especialistas descobriram, desta forma, quais as apps que aceitam tentativas infinitas de combinações.
De acordo com o 9to5 Google, foram testadas 100 aplicações e destas 53 permitiam infinitas tentativas para descobrir as passwords.
A AppBugs não divulgou, pelo menos por enquanto, a lista na sua totalidade, revelando apenas o nome de algumas aplicações: Songza, Pocket, Wunderlist, iHeartRadio, WatchESPN, Expedia, Dictionary, CNN, Slack, SoundCloud e Walmart.

Fonte: Notícias ao Minuto

domingo, 5 de julho de 2015

Próximos iPhone sem botão de menu

Funcionalidade pode ser incluída no próprio ecrã. O botão de menu do iPhone pode vir a desaparecer dos dispositivos. Os rumores cresceram nos últimos dias: a opção menu deverá ser inserida no ecrã do telemóvel, que vai continuar a realizar a leitura de impressão digital. Apesar do entusiasmo perante esta novidade, o Apple Insider diz que esta mudança não vai chegar aos dispositivos antes de 2017. Assim, fica de fora a possibilidade dos novos iPhone, lançados ainda este ano, já não terem o botão. Esta alteração funcional e estética poderá permitir à Apple criar um iPhone mais pequeno e leve, sendo este, ao que tudo indica, o grande objetivo da marca da maçã.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 30 de junho de 2015

Robô põe paraplégico a andar

Jovem já não andava pelos próprios pés há dois anos. Foi revelado um vídeo emocionante que mostra um homem paralítico há dois anos a andar pela primeira vez, com a ajuda de um fato robótico. As imagens captadas no centro de reabilitação em Northamptonshire, Reino Unido, mostram Simon Kindleysides – que sofre de um distúrbio neurofuncional – a dar os primeiros passos vestindo o fato robótico 'Rex'. Pela primeira vez, desde que está numa cadeira de rodas, este paciente conseguiu andar pelos próprios pés. Simon afirma que se sente de novo "um homem de um metro e oitenta" e confessa que foi uma experiência "fantástica". O fato 'Rex' é descrito como o primeiro dispositivo robótico para andar de mãos-livres uma vez que é controlado de forma independente. O norte-americano Simon Kindleysides, de 31 anos, também afetado por um tumor cerebral, recomenda a experiência a todos aqueles que estejam dependentes de uma cadeira de rodas.

Fonte: Correio da Manhã